Ciclone Freddy deixa mais de 100 mortos em Moçambique e Malawi

O fenômeno chegou ao continente africano no mês de fevereiro e vem deixando um rastro de destruição

O Liberal

O ciclone tropical Freddy causou a morte de ao menos 100 pessoas em Moçambique e Malawi, de acordo com informações divulgadas pelos governos dos dois países nesta segunda-feira (13). A tempestade deixou um rastro de destruição pelo continente africano, além de centenas de pessoas desabrigadas e desalojadas.

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Em Malawi, um dos países mais pobres da África, ao menos 99 pessoas perderam suas vidas. As autoridades decretaram estado de catástrofe, incluindo a capital Blantyre. O presidente de Malawi, Lazarus Chakwera, declarou que "constatou, com grande inquietude, a devastação que o ciclone Freddy está provocando em muitos distritos (...)".

Em Moçambique, quatro pessoas morreram e dezenas estão desaparecidas. O Instituto Nacional de Gestão de Desastres do país (INGD) afirmou que a destruição causada pelo ciclone é maior do que a esperada pelas autoridades. As áreas atingidas pelo ciclone tiveram as comunicações e o fornecimento de energia elétrica cortados, o que dificulta a contagem de mortos e a avaliação dos danos causados.

Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM) da Organização das Nações Unidas (ONU), o ciclone Freddy se formou no nordeste da Austrália no início de fevereiro. A tempestade passou pelo sul do oceano Índico e atingiu Madagascar em 21 de fevereiro, chegando a Moçambique pela primeira vez em 24 de fevereiro. Caso a tempestade mantenha sua força, deverá se tornar o ciclone tropical mais duradouro já registrado no mundo.

As primeiras fotos de drones emergindo de Quelimane, em Moçambique, mostram a dimensão do impacto do ciclone nas residências, escolas e outras infraestruturas, relatou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Além disso, os alagamentos são generalizados na cidade e em seus arredores.

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