Cerca de 800 marcas devem mudar de embalagem após morte de Rainha Elizabeth II; entenda
Cerca de 800 marcas devem mudar de embalagem para se adequar a nova era da família real, saiba quais são
A morte da rainha Elizabeth II, no último dia 8 de setembro, após 70 anos de reinado, vem gerando um impacto curioso no segmento alimentício e de bebidas: cerca de 800 marcas devem mudar de embalagem para se adequar a nova era da família real.
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A mudança ocorre devido aos chamados "Royal Warrant", ou "mandado real", em tradução livre. Os "Royal Warrant" são documentos que permitem que empresas usem o brasão real em produtos em troca do fornecimento de bens e serviços à realeza. Com a morte da rainha, a utilização deixa de ser válida.
Em seu site oficial, a associação Royal Warrant Holders afirmou que "a casa real revisará as concessões de mandados após a mudança do soberano reinante" e que "a empresa ou indivíduo pode continuar a usar as armas reais em conexão com o negócio por até dois anos, desde que não haja mudança significativa dentro da empresa em questão".
Empresas que devem mudar de nome
Entre as linhas que devem mudar de embalagem ou rótulos que fazem parte do selo real britânico estão o ketchup Heinz, chá Twinings, ceral Kellogg's, molho de pimenta Tabasco, o famoso gin Tanqueray e a tônica Schweppes.
Como funciona o Royal Warrant?
Para se qualificar ao "Royal Warrant", uma marca precisa fornecer produtos ou serviços de forma regular e contínua por, pelo menos, cinco anos. Além disso, as empresas são obrigadas a demonstrar que possuem uma política ambiental e de sustentabilidade adequada.
(Estagiária Paula Figueiredo, sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web)
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