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Câmara dos EUA divulga denúncia de delator sobre caso de Trump com a Ucrânia

Delator alega que o presidente dos EUA usou seu gabinete para solicitar interferência estrangeira nas eleições presidenciais de 2020

Reuters
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Um delator alegou, em documento divulgado nesta quinta-feira (26), que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou o cargo para solicitar uma interferência da Ucrânia na eleição presidencial de 2020 nos EUA, colocando em risco a segurança nacional.

O relatório foi tornado público pouco antes do início de uma audiência do Comitê de Inteligência da Câmara dos Deputados na qual o diretor interino de Inteligência Nacional, Joseph Maguire, prestou depoimento, depois de passar semanas se recusando a compartilhar o documento com o Congresso.

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O documento foi liberado do sigilo e divulgado pelo comitê após semanas de polêmica a seu respeito, o que contribuiu para induzir a presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, a iniciar um inquérito formal de impeachment de Trump, um republicano.

Trump nega qualquer irregularidade.

Uma lei exige que o relatório fosse enviado aos parlamentares depois de um inspetor-geral determinar que ela era urgente e crível.

Pouco antes da audiência, o deputado democrata Adam Schiff, presidente do Comitê de Inteligência, anunciou que recebeu o documento já liberado do sigilo e a divulgou ao público.

"Esta queixa jamais deveria ter sido omitida do Congresso. Ela expôs irregularidades graves, e foi considerada tanto urgente quanto crível pelo inspetor-geral", disse Schiff em um comunicado.

A queixa do delator diz respeito a uma conversa telefônica de 25 de julho na qual Trump pressionou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, a investigar Joe Biden, pré-candidato presidencial democrata favorito, e seu filho, Hunter, que trabalhou para uma empresa que faz prospecção de gás na Ucrânia.

Reportagens sobre o telefonema levaram democratas a iniciar um inquérito formal de impeachment de Trump, acusando-o de procurar ajuda estrangeira para difamar o ex-vice-presidente Biden. Não há indícios de que os Biden tenham agido indevidamente.

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