Brasileira ferida em ataque no Líbano acorda; família diz que ela teve o rosto desfigurado

Fatima Boustani, de 30 anos, está internada desde o bombardeiro do último sábado que atingiu a casa em que ela estava com dois dos quatro filhos; As duas crianças também estão internadas

O Liberal
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Ferida em um ataque das Forças de Defesa de Israel contra o grupo terrorista Hezbollah em Saddike, no Sul do Líbano, no último sábado (1º de junho), a brasileira Fatima Boustani, de 30 anos, segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Libanês Italiano, em Tiro. Ela acordou nesta segunda-feira (03.06) e conseguiu conversar com a equipe médica, segundo informou o primo do marido dela, Hussein Ezzddein, em entrevista ao G1 São Paulo. Fátima teve o rosto desfigurado no ataque e precisará passar por cirurgias. Ela também precisou ser entubada. 

image Brasileira ferida em ataque no Líbano está em estado gravíssimo, diz família
Dois filhos de Fatima Boustani, de 30 anos, também se feriram no ataque das forças de Israel contra o grupo armado islâmico Hezbollah

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Dois filhos de Fatima Boustani, de 30 anos, também se feriram no ataque das forças de Israel contra o grupo armado islâmico Hezbollah

"Fatima vai precisar de muito trabalho, na verdade, para construir o rosto dela, porque ele está destruído, não tem nada no rosto mais. Ela precisa de muitas cirurgias e de muitos especialistas que sabem mexer nessa área para construir um rosto de mulher de novo", lamentou Ezzddein. 

Os familiares tentam a transferência de Fatima para Beirute, capital do Líbano. 

Filhos

A casa em que Fátima estava foi atingida por um ataque aéreo de Israel no último sábado e dois dos quatro filhos dela também se feriram. As crianças - uma menina de 10 anos e um menino de 9 - continuam hospitalizados.

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Segundo o primo, Fátima é libanesa, mas já morou no Brasil e tem parente no país. Há poucos meses, ela e os filhos conseguiram a nacionalidade brasileira. Eles planejavam se mudar ainda neste ano para a Grande São Paulo, após o término do período escolar das crianças. O marido dela, Ahmad Aidibi, se mudou para Itapevi, na Grande São Paulo, em busca de oportunidades de trabalho e deseja trazer a família.

"Precisamos trazê-los porque a situação da guerra está ficando mais grave. Os outros dois filhos que não se machucaram estão na casa de parentes, mas não é um local seguro", afirmou o primo.

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