Bombeiros do Peru controlam incêndio que ameaçava Machu Picchu; alerta continua
O fogo consumiu cerca de 30 hectares, uma área equivalente à metade do tamanho da Cidade do Vaticano
O incêndio florestal que ameçava as ruínas incas do Machu Picchu, no Peru, foi controlado nesta sexta-feira (1.º) de julho, após três dias. As autoridades, entretanto, ainda estão em alerta porque as chamas podem ressurgir e ameaçam a antiga cidade nas montanhas.
O fogo, que consumiu cerca de 30 hectares, uma área equivalente à metade do tamanho da Cidade do Vaticano, começou na terça-feira (28), após agricultores queimarem grama e detritos para se preparar para semear. As informações são da Agência Estado.
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Os bombeiros tiveram dificuldade em controlar as chamas e o fogo afetou outra região arqueológica chamada Llamakancha, informou à agência Associated Press Jesús Tapia, assessor de imprensa de Machu Picchu.
O presidente peruano Pedro Castillo acusa a imprensa de insistir em "manobras políticas antidemocráticas com a finalidade de gerar instabilidade no país".
Machu Picchu, um complexo de estruturas de pedra no topo de uma montanha, foi construído há mais de 500 anos pelos Incas, que controlavam grandes áreas da América do Sul. O local, considerado uma das sete maravilhas do mundo, tem localização de difícil acesso, o que dificulta o trabalho dos bombeiros.
Durante os dias do incêndio, os trens e o acesso de turistas ao ponto turístico continuaram funcionando normalmente. Quase 100 bombeiros trabalharam para controlar as chamas, apoiados por voluntários franceses.
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