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Biden pede que aliados não acreditem nas alegações de Putin sobre o Grupo Wagner

Para o presidente dos Estados Unidos, o momento é um lembrete de como a crise continua imprevisível

O Liberal

Nos 16 meses desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, o poder do presidente russo, Vladimir Putin, nunca pareceu tão instável quanto neste final de semana, quando mercenários do Grupo Wagner avançaram em direção a Moscou. Para o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o momento é um lembrete de como a crise continua imprevisível, mesmo quando as autoridades americanas examinam a inteligência em busca de sinais de que o poder de Putin está diminuindo.

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Negar a Putin um pretexto para acusar o Ocidente de querer sua morte tem sido um objetivo primário. Em um telefonema com o presidente francês Emmanuel Macron, o chanceler alemão Olaf Scholz e o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak, Biden enfatizou o imperativo de não dar credibilidade às esperadas alegações de Putin sobre a interferência ocidental. As informações são da CNN.

Segundo pessoas familiarizadas com a ligação, a mensagem era manter a temperatura baixa e permitir que "o que quer que estivesse acontecendo na Rússia acontecesse". Como Biden disse à sua equipe por meses, seu objetivo é evitar a "Terceira Guerra Mundial".

Para as embaixadas americanas, uma mensagem semelhante foi enviada de Washington. Elas foram instruídas, se solicitadas por seus governos anfitriões, a transmitir que "os Estados Unidos não têm intenção de se envolver neste assunto". Caso contrário, postos diplomáticos foram instruídos a "não envolver proativamente os funcionários do governo anfitrião" sobre o assunto, de acordo com uma fonte.

Uma mensagem também foi enviada ao governo russo da administração reforçando que os EUA não se envolveriam. Agora, Biden e sua equipe estão trabalhando para entender os eventos dos últimos dias e determinar o que vem a seguir.

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