Autoridade Palestina pede que resolução da ONU de trégua seja seguida em nome dos civis

Grupo político que governa a Cisjordânia elogiou a resolução aprovada na Assembleia-Geral da ONU que pede uma trégua entre Israel e Hamas

O Liberal
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O presidente do grupo, Mahmoud Abbas, afirmou por meio de um porta-voz que o apoio de mais de 120 países ao texto da Jordânia significa a rejeição à "criação de uma nova catástrofe", bem como uma crítica ao deslocamento forçado de palestinos.

A Autoridade Palestina disse ainda que países que foram contra têm uma política de "dois pesos, duas medidas", e que essa visão foi rejeitada. O grupo pediu para que a resolução seja seguida.

"A maioria dos países do mundo ainda adota a posição da liderança palestina, que pede a obtenção de uma paz permanente e abrangente com o fim da ocupação israelense e o estabelecimento de um Estado palestino independente com Jerusalém Oriental como sua capital, e isso, enfatizou ele, só pode ser alcançado por meios pacíficos, com base nas resoluções relevantes das Nações Unidas, de acordo com o direito internacional e com base na solução de dois Estados", trecho da nota da Autoridade Palestina, citando a posição do presidente Mahmoud Abbas.

O Hamas, adversário político da Autoridade Palestina e autor dos ataques terroristas em Israel em 7 de outubro, também elogiou a resolução por meio de nota. "Nós saudamos a resolução da Assembleia Geral da ONU pedindo uma trégua humanitária imediata e pedimos sua implantação imediata a fim de permitir fornecer combustível e ajuda humanitária aos civis.", informou o grupo extremista.

A resolução foi aprovada por 120 votos a favor, 14 contra — entre eles os de Estados Unidos e Israel — e 45 abstenções. O texto, que se concentra na necessidade de atenuar o sofrimento da população civil israelense e palestina na guerra entre Israel e Hamas, não nomeou nenhuma das partes em conflito.

A não citação ao Hamas ou a menção aos 220 sequestrados pelo grupo gerou críticas de países que não corroboraram com a resolução. "Hoje é um dia que passará para a infâmia. Todos temos testemunhado que a ONU não tem a menor legitimidade ou relevância", disse o diplomata Gilad Erdan, representante de Israel na ONU.

Na Assembleia Geral, o texto tem caráter de recomedação. O Conselho de Segurança, por outro lado, tem caráter vinculante. Uma resolução do Brasil pedindo um cessar-fogo foi vetada pelos EUA, que é um dos membros permanentes, e não foi adiante.

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