Após ser esmagado, jovem perde metade do corpo e pede que médicos o mantenham vivo
O caso aconteceu em 2019, nos Estados Unidos, quando Loren Schauers, 20 anos, teve o corpo esmagado por uma empilhadeira; A cirurgia de retirada da parte de baixo do corpo foi feita a pedido do jovem
Um jovem de 20 anos, morador de Great Falls, no estado da Montana, nos Estados Unidos, teve o corpo esmagado por uma empilhadeira enquanto trabalhava em uma ponte, em setembro de 2019. O jovem que teve a parte de baixo do corpo e antebraço amassados, pediu que a família o mantivesse vivo mesmo que ele fosse apenas “uma cabeça em um prato”. As informações são do portal Daily Star.
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A família de Loren Schauers precisou fazer uma escolha: salvar a vida do jovem pedindo para os médicos o cortarem pela metade ou arriscar a vida dele pedindo para eles não o cortarem. Entretanto, o jovem teve a oportunidade de falar por si mesmo. Loren Schauers escolheu a cirurgia de hemicorporectomia (onde a coluna vertebral, medula espinhal lombar, conteúdo pélvico, extremidades inferiores e genitália externa são removidos cirurgicamente).
O jovem está vivendo sem a parte de baixo do corpo há dois anos, com a ajuda da esposa Sabia Reiche (23). O casal tem um canal no Youtube onde compartilham um pouco da própria vida para os seus mais de 470 mil seguidores. Em um dos vídeos, a esposa de Loren explica os momentos que antecederam a cirurgia, onde a família teve que tomar a decisão entre a cirurgia ou a morte do rapaz.
Sabia explica que a decisão era muito difícil para a mãe do rapaz porque não gostaria de fazer a escolha em que o filho viveria a vida inteira infeliz ou se tomaria a decisão em que mataria o próprio filho.
“Mas a irmã dele lutou muito para deixar ele tomar essa decisão”, explicou a moça em seu vídeo.
Após alguns dias de conversas, os médicos removeram o tubo de respiração de Loren e quando o jovem acordou, tinha uma vaga ideia do que tinha acontecido com ele. A esposa conta que Loren foi abordado com a seguinte escolha: “Você vai perder a parte de baixo do seu corpo ou pode morrer durante a cirurgia”.
O jovem, que tinha 18 anos na época, respondeu: “A partir daquele momento, eu sabia que ele não iria para lugar nenhum, porque ele olhou nos olhos do médico e disse que não ligava se ele fosse se tornar apenas uma cabeça em um prato, eles iam fazer a cirurgia e iam manter ele vivo”.
(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)
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