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Ao redor do mundo, manifestações do Dia da Mulher lembram tragédia enfrentada pelas ucranianas

As mulheres que foram às ruas neste 8 de Março também lembraram da tragédia vivida pelas ucranianas, privadas de direitos básicos, que estão enfrentando inúmeras mazelas enquanto tentam escapar da guerra contra a Rússia, que já dura quase duas semanas.

Byanka Arruda, especial para O Liberal
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Neste Dia Internacional da Mulher, as capitais do mundo inteiro foram tomadas por milhares de mulheres defendendo seus direitos e denunciando as diversas violências de gênero por quais passam. As mulheres que foram às ruas neste 8 de Março também lembraram da tragédia vivida pelas ucranianas, privadas de direitos básicos, que estão enfrentando inúmeras mazelas enquanto tentam escapar da guerra contra a Rússia, que já dura quase duas semanas. 

Na Polônia e na própria Ucrânia, manifestantes distribuíram flores e mensagens de encorajamento e força às mulheres. Cartazes com frases de protesto acerca de violências específicas (estupro, assédio, turismo sexual) vivenciadas pelas mulheres em tempos de guerra também foram erguidos nas manifestações. "A guerra traz a violência das balas, mas também as violências sexuais", diziam.

Em Madri, capital da Espanha, que tem um forte engajamento feminista, milhares de mulheres usaram a cor roxa (muito associada ao feminismo) para pedir o fim da violência de gênero. Com cartazes "Stop Putin" e "Não à guerra",a manifestação reuniu uma multidão no centro da capital espanhola. 

Em Barcelona, ainda na Espanha, cerca de 15 mil pessoas foram às ruas lembrar da importância política da data. 

Em Paris, na França, os organizadores estimaram que cerca de 35 mil pessoas marcharam levantando bandeiras em prol dos direitos das mulheres. "Nem as mulheres, nem a terra são territórios de conquista" ou "feminismo indignado, não serei moldada", diziam os cartazes.

A marcha das mulheres também levou cerca de duas mil pessoas às ruas de Atenas, na Grécia, contra os feminicídios. A América Latina registrou manifestações no Brasil, Guatemala, Uruguai, Argentina e Chile. 

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