Brics defende comércio internacional aberto, livre e inclusivo

Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul divulgam Documento de Brasília

Agência Estado e Reuters
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O Brics --grupo formado por Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul-- defendeu nesta quinta-feira (14) um FMI forte e um comércio internacional aberto, livre e inclusivo.

"Reiteramos a importância fundamental de um comércio internacional baseado em regras, transparente, não-discriminatório, aberto, livre e inclusivo", afirmam os países do Brics na Declaração de Brasília, divulgada ao final da cúpula realizada na capital federal.

"Continuamos comprometidos com a preservação e o fortalecimento do sistema comercial multilateral, com a Organização Mundial do Comércio em seu centro. É essencial que todos os membros da OMC evitem medidas unilaterais e protecionistas", acrescenta o documento.

Os países do grupo reafirmaram também seu compromisso com um Fundo Monetário Internacional "forte, baseado em cotas e com recursos adequados, no centro da Rede de Proteção Financeira Global".

Competitividade 

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira, 14, que o Brics, durante a presidência rotativa do Brasil, trabalhou para alimentar a competitividade e produtividade entre seus membros.

"Guiados pelo lema de nossa presidência, 'crescimento econômico para um futuro inovador', demos ênfase para inovação fomentar produtividade de nossas economias", disse Bolsonaro em sessão plenária da 11ª Cúpula do Brics.

Bolsonaro disse que a relevância econômica do Brics é inquestionável e que o grupo de países seguirá crescendo. Segundo Bolsonaro, esses resultados garantem legitimidade para governança internacional "mais inclusiva".

O presidente disse que reuniões do grupo resultaram em importante intercâmbios e demonstram potencial de cooperação dos governos.

"Ideia de futuro inovador é missão que governo abraça com afinco", disse Bolsonaro.

Para Bolsonaro, os países emergentes avançaram em negociações de acordo de assistência aduaneira e de construção de satélite do Brics. Também afirmou que o Brasil demonstrou necessidade de colocar o Brics a serviço das necessidades práticas no campo da saúde.

Bolsonaro disse esperar que a sede em SP do Banco do Brics (NDB) ajude a incrementar carteira de financiamento no País.

O presidente brasileiro disse que passa o comando do Brics à Rússia com o grupo fortalecido.

Quebra de protocolo

O presidente Jair Bolsonaro chegou na manhã desta quinta-feira, 14, à Cúpula do Brics, realizada no Palácio Itamaraty, acompanhado do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Logo após, foi a vez do presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa. Os dois chefes de estado se cumprimentaram e Ramaphosa seguiu para dentro do evento.

Enquanto esperava os demais presidentes do Brics, na entrada do Palácio, Bolsonaro aproveitou para cumprimentar fotógrafos e cinegrafistas que registravam o evento. "Quem aqui é da velha guarda?", perguntou. "Vocês viram o jogo ontem? Teve um cara que acertou o placar?". Ele disse ainda aos fotógrafos que irá assistir ao jogo entre Santos e São Paulo, na Vila Belmiro, em Santos (SP), no sábado. Há uma campanha nas redes sociais para que Bolsonaro não vá a esse jogo.

Na sequência, chegou o Presidente, Xi Jinping, da China. Ele e Bolsonaro apertaram as mãos e posaram para fotos.

O presidente da Índia, Narendra Modi, foi o próximo. Vladmir Putin, da Rússia, foi o último a chegar.

Agora, os presidentes vão fazer a "foto de família", um retrato oficial do evento com todas as lideranças. Na sequência, será realizada a sessão fechada da cúpula. Logo após, haverá a Cúpula de líderes.

Foto oficial

Os chefes de Estado do Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul posaram para a foto oficial da 11ª Cúpula do BRICS, no Palácio Itamaraty.

Anfitrião, Bolsonaro ocupou a posição central, com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, à sua direita, e o primeiro ministro da Índia, Narendra Modi, à esquerda. Os presidentes da China, Xi Jinping, e da África do Sul, Cyril Ramaphosa, ficaram nas pontas

O cenário escolhido teve ao fundo a famosa escada helicoidal, sem corrimão, que ocupa lugar de destaque no vão livre do térreo do palácio, projeto do arquiteto Oscar Niemeyer e do engenheiro Joaquim Cardoso.

Os líderes seguiram então para a sessão fechada da cúpula. Às 10h40, haverá uma sessão plenária e, às 12h, o diálogo dos líderes com o Conselho Empresarial do BRICS e o Novo Banco de Desenvolvimento, o Banco do BRICS.

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