Alemão de 101 anos é condenado por crimes nazistas
Josef Schütz é a pessoa mais idosa a ser julgada por mortes no Holocausto
O alemão Josef Schütz, de 101 anos, foi condenado nesta terça-feira (28) a cinco anos de prisão por cumplicidade no assassinato de milhares de pessoas quando era guarda em um campo de concentração alemão durante o Holocausto. Ele é a pessoa mais idosa acusada por crimes nazistas.
Schütz foi suboficial da Waffen SS, unidade nazista de combate. Ele foi condenado por relação com o assassinato de 3.518 prisioneiros, entre 1942 e 1945, no campo de Sachsenhausen, ao norte de Berlim.
A sentença é superior aos três anos contemplados no direito alemão em casos de cumplicidade em assassinato. A defesa já havia afirmado que apresentaria recurso de apelação, o que pode atrasar o cumprimento da sentença até o início de 2023.
Dada a idade avançada e a saúde frágil do acusado, é pouco provável que ele seja preso. O réu nega participação nos crimes e diz que no período do Holocausto trabalhou como agricultor.
Na audiência em quer foi condenado, o ex-guarda do campo de concentração escondeu o seu rosto atrás de uma pasta ao chegar à academia usada como tribunal improvisado, em Brandenburg an der Havel, no leste da Alemanha.
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