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‘A Última Ceia’ ou ‘A Festa dos Deuses’? Conheça quadros ligados à polêmica das Olimpíadas

Elementos presentes na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos se distanciam de pintura de A Última Ceia.

O Liberal
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Desde sexta-feira (26), na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, centenas de religiosos e de entidades religiosas se posicionaram contra a cerimônia que aparentemente drag queens estão à frente de um banquete como uma sátira à última ceia de Jesus Cristo, cuja representação mais famosa está na pintura de mesmo nome, do italiano Leonardo Da Vinci.

O diretor artístico do espetáculo, Thomas Jolly, se posicionou neste domingo (28), e disse que não teve “nenhuma intenção de zombar” o cristianismo, que o objetivo era passar uma mensagem de inclusão e diversidade. 

Ele disse ainda que a referência para a cena era dos deuses pagãos do Olimpo.

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“Acho que ficou bem claro... tem Dionísio, que chega nessa mesa. Ele está lá, porque é deus da festa (...), do vinho, e pai de Sequana, deusa aparentada ao rio (...) A ideia era antes ter um grande festival pagão ligado aos deuses do Olimpo... Olimpo... Olimpíadas “, afirmou o diretor artístico da cerimônia de abertura.

No mesmo dia da cerimônia de abertura, o perfil oficial dos Jogos Olímpicos no X (antigo Twitter) afirmou que a cena é uma referência à Grécia antiga: “A interpretação do deus grego Dionísio nos conscientiza do absurdo da violência entre os seres humanos”.

Ou seja, ao centro, não é Jesus seminu e pintado de azul, mas o deus Dionísio, que na cena é interpretado pelo ator Philippe Katerine.

Ainda nas redes sociais, a cena foi, então, associada a uma outra obra: Le Festin des Dieux (A Festa dos Deuses, em tradução livre), do holandês Jan Van Bijlert. A pintura, inclusive está exposta na França, no Museu Magnin.

Vale lembrar ainda, que na pintura e na retratação, crianças são retratadas, elas não estão presentes na Santa Ceia.

A Festa dos Deuses retrata o Olimpo, onde os deuses estão reunidos para um banquete que celebra o casamento de Tétis e Peleu com destaque para Apolo, coroado ao centro. A obra também faz referência a Dionísio (ou Baco), deus do vinho e das festividades.

 

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