'A qualquer momento' Rússia pode atacar a Ucrânia, alertam EUA
Em caso de ataque, "nenhuma opção está excluída" pelos Estados Unidos
A Rússia pode estar preparando um ataque iminente na fronteira ucraniana, segundo alerta dos Estados Unidos, que classificaram a situação como "extremamente perigosa". Em caso de ataque, "nenhuma opção está excluída" pelos EUA, afirmou a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, sugerindo uma resposta de Washington. Segundo ela, os exercícios militares conjuntos entre a Rússia e Belarus nesta terça-feira (18) mostram uma "nova abordagem dos russos, se decidirem realizar ações contra a Ucrânia". As informações são do G1 Mundo.
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Uma reunião em Genebra, na Suíça, está sendo planejada pelos chefes da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, e da Rússia, Serguei Lavrov. O objetivo de Blinken seria tentar "uma saída diplomática" e encontrar "pontos em comum" para convencer o governo russo a recuar na Ucrânia, segundo uma autoridade americana.
Moscou nega que haja planos de uma invasão, mas vários países europeus vêm expressando sua profunda preocupação com um conflito militar. O secretário de Estado americano embarcou nesta terça-feira rumo a Kiev, em um momento em que a Rússia já posicionou soldados na fronteira com a Ucrânia. Em seguida, Blinken irá a Berlim para diálogos com a Alemanha, a França e o Reino Unido sobre a questão.
Após três rodadas de negociações - em Genebra, Bruxelas e Viena - sem resultados efetivos, a Rússia exigiu, nesta terça-feira (18), "respostas concretas" antes de continuar discutindo sobre a Ucrânia. Entre as exigências está a de que a Otan ofereça garantias de que não vai se ampliar e integrar a Ucrânia. O governo russo também exige que americanos e seus aliados desistam de fazer manobras e implantações militares na Europa do Leste.
Porém, para os ocidentais, essas reivindicações são inaceitáveis, embora afirmem estarem dispostos a continuar com as negociações com o goveno russo para evitar um conflito armado.
O Reino Unido anunciou o envio de armamento à Ucrânia, como mísseis anti-tanques, após Kiev ter se queixado que os países ocidentais não pareciam interessados em reforçar sua ajuda militar ao país.
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