Pais de alunos reclamam sobre as aulas suspensas na Escola Barão do Rio Branco
Segundo informações, a escola está em período de reformas desde 2021 e não há previsão de retornos das aulas presenciais
Pais de alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental Barão do Rio Branco, pedem a volta das aulas presenciais e reclamam das dificuldades obtidas com o Ensino a Distância (EAD). A instituição que é localizada na avenida Generalíssimo Deodoro, no bairro de Nazaré, em Belém, passa por reformas desde 2021, e não há previsão de retorno das aulas presenciais.
"Meu filho entrou no meio do ano, mas a escola não funciona desde o ano passado. Eles enviam trabalhos para a gente imprimir, apenas isso, sem dar uma orientação adequada", contou Jander César, pai de um aluno da instituição.
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Segundo informações de Jander, a escola comunicou que as aulas iriam começar no mês de agosto, entretanto, as aulas foram iniciadas apenas no mês de outubro. Para a surpresa dos pais e dos alunos, no dia 30 de outubro, houve a suspensão das aulas presenciais por tempo indeterminado.
De acordo com o denunciante, a suspensão ocorreu devido aos problemas de goteiras na escola, mas apenas uma sala está com goteiras, além de que a quadra de esportes continua em reformas.
"A forma de aula remota deles é muito fraca, os alunos estão praticamente desamparados. Tenho um filho de 11 anos que está pedindo que volte às aulas presenciais, mas nesta escola não tem uma data definida para o retorno. Meu filho perdeu o ano escolar nesta instituição", reclamou.
"Tem pais que não têm conhecimento para auxiliar seus filhos ou netos nesses trabalhos que são enviados pela escola. Muitos são os pais que não possuem um estudo adequado e tem dificuldades para ensinar. Tem muitos que são avós e não sabem ensinar os netos, ficam perdidos", finalizou.
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que a escola está recebendo melhorias e será entregue totalmente reconstruída nos próximos dias.
"Desde o início dos trabalhos, a Seduc tem garantido o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes através da disponibilização de conteúdos on-line e, também, com a entrega de cadernos de atividades impressos para quem não dispõe à internet. Todas essas medidas visam evitar qualquer prejuízo educacional aos alunos", comunicou o órgão.
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(Vitória Reimão, estagiária sob supervisão de Mariana Azevedo)
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