Pacientes denunciam problemas no Ophir Loyola; hospital nega
Ar condicionado quebrados e falta de cama para os paciente, são algumas das reclamações; Hospital afirma que informações não procedem
A equipe do Eu Repórter recebeu denúncias sobre aparelhos de ar condicionado quebrados, que não estão funcionando, no Hospital Ophir Loyola, onde pacientes e acompanhantes reclamam de problemas envolvendo a estrutura do hospital referência em tratamento de câncer no Pará.
De acordo com as denúncias, alguns aparelhos não estão funcionando há pelo menos cinco dias, o que deixa os ambientes extremamente quente. Apenas um ar condicionado está sendo ligado, mas não consegue amenizar o calor devido a quantidade de pessoas internadas.
Um denunciante anônimo disse que os acompanhantes precisam abanar os pacientes com folhas de papelão. "A gente fica esgotado mental e fisicamente", conta.
VEJA MAIS
Além disso, as pessoas afirmam que os pacientes estão mal acomodados por falta de cama hospitalar para alguns internados. Outro ponto preocupante é a falta de limpeza regular no Hospital, que também afeta a condição de quem precisa realizar tratamentos no local.
"E essa situação afeta tudo, principalmente a qualidade de vida, tanto do paciente quanto de quem está lá com ele. Um desrespeito com os mais vulneráveis", pontua o denunciante.
O Hospital Ophir Loyola (HOL), em nota, afirmou que as informações não procedem. Todos os aparelhos de ar-condicionado estão em pleno funcionamento, a limpeza é realizada de forma contínua pela empresa terceirizada. O HOL informa ainda que nenhum paciente internado fica acomodado na sala de medicação.
O projeto Eu Repórter é uma iniciativa que busca reforçar a proximidade com os leitores e internautas, incentivando ainda mais o jornalismo colaborativo. Para participar das reportagens e conteúdos, compartilhando histórias, denúncias e sugestões de matérias com a redação de O Liberal, basta acessar o site https://eureporter.grupoliberal.com/ ou enviar suas informações para o Whatsapp (91) 98565-7449, onde será iniciada uma conversa diretamente com repórteres da redação. A denúncia pode ser feita de forma anônima.
(*Carolina Mota, estagiária sob supervisão da jornalista Thais Belém)
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA