Onda de maus-tratos e matança de animais preocupa moradores de Marituba

Moradores da travessa Antônio Bezerra Falcão, em Marituba, denunciaram à equipe do Eu Repórter os casos frequentes de maus-tratos de animais no município.

Segundo relatos, é rotineiro ver algum animal abandonado, machucado e até morto. No caso mais recente, ocorrido na última quarta-feira (28), um gato adulto apareceu mutilado, morrendo logo em seguida.

Um denunciante que optou por não se identificar, disse que o gato era do seu irmão e apareceu machucado em sua casa miando de dor. Os irmãos tentaram ajudar o animal, mas, por falta de recursos financeiros, não conseguiram atendimento em clínicas particulares e o gato veio a óbito no mesmo dia.

Outro caso que chocou as pessoas da área foi uma agressão violenta feita à uma cadela grávida e que havia sido adotada por uma moradora da travessa. A cadela também faleceu devido complicações da violência sofrida.

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Moradores do entorno afirmam que já procuraram vários órgãos para realizar denúncias, mas nenhum se responsabiliza. "Muitas pessoas tentam contato mas ninguém consegue. Enquanto isso, a violência só vai crescendo", afirma um outro denunciante.

O crime de abandono e maus-tratos está previsto no artigo 32, da lei nº 9.605, onde a pena é de reclusão de dois a cinco anos e multa para quem pratica abuso, maus-tratos, ferimentos ou mutilações contra animais domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.

Em nota, a prefeitura de Marituba afirma que não recebeu nenhuma denúncia sobre os casos citados, que podem ser relatados no número 98890-1914.

O projeto Eu Repórter é uma iniciativa do Grupo Liberal, que busca reforçar a proximidade com os leitores e internautas, incentivando ainda mais o jornalismo colaborativo. Para participar das reportagens e conteúdos, compartilhando histórias, denúncias e sugestões de matérias com a redação de O Liberal, basta acessar o site eureporter.grupoliberal.com ou enviar suas informações para o Whatsapp (91) 98565-7449, onde será iniciada uma conversa diretamente com repórteres da redação. A denúncia pode ser feita de forma anônima.

(Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Eduardo Laviano)