Moradores da Sacramenta reclamam de falta de água há mais de 48 horas no bairro
Denunciantes contam que o corte no fornecimento ocorre de forma frequente na área
Moradores do bairro da Sacramenta, especificamente da Passagem Vila Nova, reclamam do serviço de distribuição e fornecimento de água na área por parte da Companhia de Saneamento.
Eles contam que estão sem água nas torneiras há mais de 48 horas e que a interrupção do fornecimento ocorre de maneira constante e sem qualquer aviso prévio.
Os denunciantes relatam que a situação é frustrante pois, para tentar amenizar a dificuldade, eles precisam recorrer à um único vizinho da passagem que possui o sistema de poço artesiano na residência, que acaba por ajudar quem precisa de água quando a mesma não chega nas casas.
VEJA MAIS
Um denunciante anônimo conta que a interrupção faz com que os moradores da área não consigam fazer o básico, sendo esta uma situação humilhante para quem depende exclusivamente da companhia. "A gente não consegue cozinhar, não consegue tomar banho, não consegue fazer nada. É uma sensação de humilhação e descaso com a gente", diz.
Ainda com base nos relatos, a última falta de água antes desta mencionada, foi na véspera de Natal (24), quando moradores precisaram acionar várias vezes o vizinho que tem o poço para tentar fazer o mínimo da Ceia. "Foi até meio inconveniente, mas não tínhamos opções", lamenta.
A Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) informou, por meio de nota, que o serviço de retirada de um vazamento na área foi concluído e o fornecimento de água já retorna de forma gradativa para os consumidores do bairro da Sacramenta.
O projeto Eu Repórter é uma iniciativa que busca reforçar a proximidade com os leitores e internautas, incentivando ainda mais o jornalismo colaborativo. Para participar das reportagens e conteúdos, compartilhando histórias, denúncias e sugestões de matérias com a redação de O Liberal, basta acessar o site eureporter.grupoliberal.com ou enviar suas informações para o Whatsapp (91) 98565-7449, onde será iniciada uma conversa diretamente com repórteres da redação. A denúncia pode ser feita de forma anônima.
(Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Thais Belém)
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA