Entenda a importância e como ajudar na coleta seletiva de resíduos
A coleta seletiva contribui para diminuir os impactos ambientais, além de favorecer populações de baixa renda
A coleta seletiva de resíduos sólidos é uma das principais estratégias para reduzir a geração de rejeitos no meio ambiente e fomentar a sustentabilidade.
Essa prática tem uma série de vantagens, pois estimula o consumo consciente, aumenta o ciclo de vida dos produtos que podem ser reciclados ou reutilizados e, com isso, diminui o volume de rejeitos que vai parar nos aterros sanitários.
De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a coleta seletiva deve ser destinada a materiais previamente segregados conforme sua constituição ou composição. Em geral, é empregada para papel, plástico, vidro e metal que são depositados em lixeiras identificadas com cores distintas para cada tipo de resíduo, encontradas em locais e vias públicas ou mesmo em estabelecimentos comerciais e condomínios.
A implantação dos sistemas de coleta seletiva é de responsabilidade do poder público que deve viabilizar a participação de cooperativas ou associações de catadores de materiais recicláveis a fim de promover a inclusão e a geração de renda entre seus membros. Além disso, é necessário que os governos informem e estimulem os cidadãos a participar dessas iniciativas, inclusive por meio de programas com incentivos econômicos para quem aderir.
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Já a população precisa acondicionar e disponibilizar os resíduos sólidos gerados para que recebam tratamento adequado. Na prática, o público deve separar e colocar em embalagens diferentes o lixo orgânico, o úmido, o seco e os recicláveis, distinguindo os tipos de material (papel, plástico, vidro e metal). Também é importante higienizar os resíduos para evitar a atração de insetos e a emissão de maus odores. A medida contribui ainda na proteção da saúde dos trabalhadores que terão contato com o material e vão realizar os serviços para reciclagem ou reutilização.
A coleta seletiva é uma realidade na rotina da técnica ambiental Sandra Góes. Moradora do bairro da Marambaia, em Belém, ela conta que já fazia a separação entre resíduos secos e orgânicos, mas se engajou ainda mais na prática depois de conhecer o trabalho de cooperativa local que realiza a coleta e a reciclagem.
“Primeiro é importante saber quais os tipos de resíduo que a cooperativa recebe. No caso da cooperativa que estou enviando, eles selecionam: papel grosso, como caixa e miolo do papel higiênico; embalagem plástica de produtos, garrafa pet, balde e cadeira plástica; latinhas de cerveja ou refrigerante, ferro e panelas velhas. Depois de separar, eu lavo as embalagens plástica e já deixo tudo separado em um saco limpo para entregar toda quarta-feira, quando a colaboradora da cooperativa passa na rua”, explica.
Sandra Góes destaca que colaborar com a coleta seletiva é sinônimo de compromisso com a proteção ambiental e com o desenvolvimento econômico e social. “A coleta seletiva representa trabalho e renda para as famílias cooperadas além da redução de resíduos para o aterro sanitário, que recebe somente os rejeitos, aumentando seu tempo de vida”, afirma.
Para saber mais sobre os processos de gestão de resíduos sólidos, clique aqui.
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