Banpará 60 anos: uma trajetória de sucesso em prol do desenvolvimento dos paraenses
Conheça a história de servidores e avanços no fomento à economia por meio das soluções criadas pela Banco
Uma vida dedicada ao Banpará
Diomar de Araújo se adaptou às mudanças ao longo de 37 anos de servidora do Banpará
De auxiliar administrativa à gerente de Serviços Internos, Diomar Freitas de Araújo vive intensamente a história do Banpará. Foi na agência de Marabá que começou a vida profissional e, ao longo de 37 anos de dedicação, conquistou a graduação, experimentou a maternidade e alcançou a estabilidade financeira.
“Pra mim, é muito gratificante. Amo o que faço e nunca passou pela minha cabeça sair do Banpará. Vou permanecer aqui até me aposentar. Tudo o que tenho, casa, carro, bens, consegui através do trabalho no Banpará. Agradeço a Deus todos os dias a oportunidade de trabalhar aqui”, assegura a gerente.
Oportunidade para crescer na carreira
A trajetória de Diomar é composta de dedicação, adaptação às mudanças e aproveitamento das oportunidades oferecidas pelo banco. Quando foi contratada, aos 21 anos de idade, tinha um pouco de experiência bancária por ter trabalhado no Banco Sul Brasileiro e estagiado na Caixa Econômica Federal. A carreira se tornou sua meta.
Em 2011, ela se formou em Administração. O curso era particular e teve 80% das mensalidades custeadas pelo programa de incentivo à qualificação funcional do Banpará nas áreas de atuação institucional. Diomar foi uma das primeiras a receber o apoio que continua ajudando na formação dos funcionários até hoje.
À época da formação, veio a adaptação à tripla jornada, de estudante, profissional e mãe de um menino de dois anos de idade. “Tinha que conciliar tudo. Isso requer muito esforço, mas tudo é muito gratificante”, ressalta, ao explicar que sua história serve de lição para o filho, hoje adolescente.
A adaptação também ocorreu no trabalho. No início, se trabalhava com máquinas de escrever, máquina de calcular manual e o telex que permitia a troca de informações mais rápida entre as agências quando havia urgência. Depois vieram as calculadoras eletrônicas até que se chegasse aos computadores e internet.
Empenho para melhorar a cada dia
Rosa de Fátima Cunha assumiu o desafio de administrar uma das maiores agências do Banpará
Quem é servidor estadual vai lembrar do “postão”. O apelido foi dado à agência da Senador Lemos porque, no início da história do Banpará, era o local com mais caixas e, consequentemente, maior demanda.
Hoje, gerente geral da agência, Rosa de Fátima da Costa Cunha recorda com carinho do desafio de comandar o serviço naquela unidade. “Hoje tenho muito orgulho de ser gerente de uma das mais desafiadoras agências do Banco, porque lá estava o maior volume de clientes, empréstimos e serviços”, diz ao explicar que, no início, a procura se devia ao pequeno número de bairros com agências e a escolha daquela que tinha cerca de 40 atendentes.
‘Postão’
Também era na Senador Lemos que se fazia o pagamento dos servidores estaduais, utilizando procedimentos ainda manuais de conferência das folhas de pessoal e contracheques. Por muito tempo, essas características geraram peculiaridades. “Era uma clientela grande de funcionários do Estado. A gente abria mais cedo”, conta ela observando que a expansão e a tecnologia mudaram quase tudo.
Os serviços foram agilizados e o atendimento foi descentralizado para outros bairros. Mas a agência continua sendo a preferida dos servidores mais antigos e se empenhou em manter a humanização construída a partir dessa história de adaptação ao cliente.
Rosa fala com propriedade da agência que se tornou sua segunda casa desde o início. Ela ingressou no Banco aos 24 anos de idade, através de concurso para assistente administrativa. Foi sua primeira atividade profissional e aquela que permitiu a formação superior e a conquista de novas funções até alcançar o maior posto, de gerente geral.
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Aos 62 anos de idade e 38 de Banpará, a gerente se emociona ao falar da superação e do dia a dia, cuidando para que o serviço funcione plenamente. Tudo tem sido feito conciliando as atividades bancárias com a trajetória pessoal que lhe deu família e dois filhos. O empenho em melhorar continua com as formações voltadas ao aperfeiçoamento da atividade bancária diante das exigências do mercado financeiro.
“No Pará, somos muito fortes. Manter um banco estadual é uma conquista. É muito bom fazer parte dessa história”, afirma.
Banpará se consolida como indutor do desenvolvimento regional
De apoiador da pequena agricultura à indústria paraense, Banpará se consolida como fomentador da economia estadual
Mais do que um serviço bancário, o Banpará tem se notabilizado pelo papel de indutor do desenvolvimento do Pará, através do fomento. No começo, havia o apoio aos pequenos agricultores. Hoje, são liberados créditos para os três setores que movem a economia de um município: agropecuária, indústria e comércio.
Com o dinheiro tomado no banco, os agricultores e pecuaristas podem investir no custeio de fertilizantes, vacinas, plantações, irrigações e armazenamentos, por exemplo. Os empresários da indústria podem comprar maquinários e tecnologias como a de captação de energia solar.
No setor do comércio, tem sido observada a aquisição de bens destinados aos serviços de abastecimento de combustível, salão de beleza e transporte feito por moto.
Os financiamentos têm permitido que os agricultores aumentem suas produções e as indústrias invistam na diversificação e verticalização dos produtos, enquanto o comércio se expande. Por conta disso, o fomento é considerado estratégico para o banco e para o Pará.
Financiamento gera renda e empregos nos municípios paraenses
O gerente de Negócios, Gabriel Ladeia, observa que cada grande empresa instalada em um município gera renda direta para, pelo menos, cem famílias. E o microcrédito é visto como o primeiro passo para que um pequeno empreendimento se torne promissor.
Segundo Ladeia, para que o crescimento ocorra, a equipe técnica do Banpará também faz o acompanhamento do negócio que recebeu financiamento. “Não é só oferecer e liberar o crédito. A gente faz o acompanhamento para ver a evolução”, afirma.
Para se tornar atrativo, o serviço conta com prazos mais elásticos, carências mais longas e taxas de juros mais acessíveis, com linhas que praticam uma taxa anual a partir de a 5%. As condições são possíveis justamente por causa da escolha institucional pelo suporte ao desenvolvimento do Estado.
O gerente explica que o Banpará trabalha com linhas federais para atender a indústria e o comércio, mas tem se empenhado em estruturar suas próprias linhas na perspectiva de regionalizar cada vez mais os investimentos.
Neste ano de 2021, por exemplo, deve começar a funcionar o microcrédito próprio para a utilização de energia solar. Em outra frente, o banco atua como gestor de fundos do Estado. Entre eles, o Empodera, que garante microcrédito a mulheres em vulnerabilidade social moradoras de áreas da Região Metropolitana de Belém, onde está funcionando o programa Ter Paz.
Crédito com taxas diferenciadas e específicas por segmentos
De acordo com Ladeia, além das taxas, o Banpará tem um grande diferencial na indução do desenvolvimento regional que é cobertura dos municípios com agências. Essa proximidade com o cidadão faz com que ele tenha mais disposição em procurar o banco para solicitar o crédito. “Em relação ao crédito, as pessoas têm a necessidade de aproximação com o banco e o Banpará está presente na maioria dos municípios”, reforça.
De acordo com o gerente, além das taxas, o Banpará tem um grande diferencial na indução do desenvolvimento regional, que é cobertura dos municípios com agências. Essa proximidade com o cidadão faz com que ele tenha mais disposição em procurar o banco para solicitar o crédito.
“Em relação ao crédito, as pessoas têm a necessidade de aproximação com o banco e o Banpará está presente na maioria dos municípios”, reforça.
Protocolo sanitário e acesso à renda
Pandemia impôs desafios institucionais ao Banpará, segundo Paulo Arévalo
Foi preciso cumprir protocolos internos para garantir que funcionários e clientes estivessem protegidos no ambiente bancário e fundamental investir na infraestrutura para fazer com que os programas de auxílio do governo do Estado chegassem aos mais vulneráveis econômica e socialmente.
Hoje, o Banco tem 100% dos trabalhadores vacinados contra o covid e mais de R$ 1 milhão de pessoas atendidas através do Fundo Esperança, Renda Pará e Incentiva + Pará. O diretor administrativo do Banpará, Paulo Arévalo, explica que desde o início da Pandemia, a diretoria se uniu para montar uma estratégia segura para funcionários e clientes diante da impossibilidade de suspensão do serviço bancário considerado essencial.
Álcool em gel, máscaras, divisórias de acrílico, distanciamento, afastamento de funcionários do grupo de risco (idosos, grávidas e com doenças que aumentam a possibilidade de agravamento) e trabalho remoto. Tudo para se cumprir as orientações técnicas de proteção.
Protocolo
Todos os funcionários estão vacinados, uma conquista institucional e dos bancários, que se articularam para entrar no grupo prioritário. O número de afastamentos chegou a 427, sendo que parte deles recebeu equipamentos e internet em casa para poder realizar o trabalho remotamente. A cada suspeita de infecção, é feita testagem, desinfecção do ambiente e substituição do funcionário. “Os protocolos são bastante extensos pra garantir que o mais importante, o patrimônio do banco seja preservado: seus funcionários e clientes”, ressalta o diretor
Inclusão bancária na pandemia
Essa expansão é que o diretor chama de “bancarização” do povo. Na prática, é abertura de contas e prestação de outros serviços que permitem o acesso aos programas de renda. “Temos 135 agências, hoje, e levamos todos os programas para todas elas. Temos mais de um milhão de pessoas atendidas”, revela.
Arévalo reforça que essa é a missão do Banpará como instituição pública. É um diferencial em relação às demais instituições bancárias porque cabe ao Banco do Estado do Pará acompanhar as políticas de desenvolvimento estadual, garantindo o suporte técnico ao repasse dos recursos.
“Como banco público, temos que ser diferentes. Temos a missão de chegar aonde os outros não chegam, fazendo a bancarização do povo. É nas agências do Banpará que pode sacar os benefícios, ter empréstimo. É um serviço de inclusão bancária”, destaca.
O diretor acredita que o sucesso no cumprimento dessa missão se deve ao investimento na tecnologia e sobretudo na capacidade técnica e total dedicação dos funcionários.
Programas de renda em época de pandemia
Fundo Esperança
-Concessão de empréstimos a pessoas físicas e jurídicas domiciliadas no Pará afetadas pelas adversidades econômicas decorrentes da Pandemia de covid-19.
-Pagamento em 36 meses e sem garantias.
-Limites de R$ 2 mil para Pessoa Física / Informal e Integrante Economia Criativa; de R$ 5 mil para MEI, de R$ 15 mil para Microempresas e de R$ 50 mil empresas de pequeno porte e cooperativas.
Renda Pará
-Auxílio de R$ 100,00 aos beneficiários ativos no Bolsa Família.
-Auxílio de R$ 400,00 aos ambulantes, feirantes, catadores de recicláveis, guardadores autônomos de veículos.
-Auxílio de R$ 500,00 a instalador de som em aparelhagens, DJ (disc jockey), assistente de palco (roadie), operador de áudio, técnico de iluminação, músico intérprete; garçom, barbeiro, cabelereiro, esteticista, maquiador, manicure/ pedicure, guia de turismo e educador físico, motoristas de Aplicativos, Taxistas, Vans, entre outros.
Incentiva Mais Pará
-Benefício emergencial de R$ 2 mil para proprietários de restaurantes, bares, lanchonetes, serviços ambulantes de alimentação, fornecimento de alimentos para empresas, buffet, cantinas, ginásios, quadras; e outros tipos de instalações para a prática de outros esportes, clubes sociais, clubes esportivos e similares, atividades de condicionamento físico, produção e promoção de eventos esportivos, outras atividades esportivas, discotecas, danceterias, salões de dança, operadores turísticos e agências de viagens.
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