Renda fixa ou renda variável: saiba as diferenças
Os investimentos de renda fixa e renda variável disponíveis no mercado oferecem atrativos conforme perfis arrojados ou conservadores
Os produtos de investimentos podem ser classificados em duas grandes categorias: renda fixa e renda variável. Cada uma possui características próprias, que interferem nos rendimentos, na liquidez e na segurança, por isso, saber desses detalhes é um passo essencial para identificar as melhores oportunidades e começar a investir.
Um especialista da AçãoBrasil Investimentos explica as principais vantagens de cada uma delas e qual se adequa melhor ao perfil do investidor. O assessor de investimentos Idean Alves afirma que uma das diferenças entre renda fixa e renda variável é a forma de aplicação.
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Enquanto na renda fixa o investidor empresta recursos para o governo, um banco ou uma empresa e se ganha com o recebimento de juros; na renda variável se compra ativos, cuja rentabilidade sofre influência de fatores da economia do país, como a taxa de juros e o cenário político.
“O ponto em comum entre eles é que não se sabe o preço final, pois quem define é a oferta e a demanda do mercado. Se está mais comprador, os ativos se valorizam, ou mais vendedor significa que se paga menos para que se venda antes, o que gera incerteza no curto prazo, todavia mostra-se vantajoso no médio e longo prazo”, explica.
Alguns exemplos de investimento em renda fixa são o Certificado de Depósito Bancário (CDB), Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), em que se adquirem títulos de bancos e instituições financeiras; debêntures quando os recursos são alocados em empresas; e o Tesouro que são papeis emitidos pelo governo. Idean Alves esclarece que, em geral, esses são “empréstimos com taxas de juros ou indexadores pré-determinados, que vão variar de acordo com o tipo escolhido, e com o prazo emprestado”.
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Além disso, há produtos com rendimento pós-fixado, atrelados à taxa básica de juros do Brasil (Selic) ou ao índice de inflação (IPCA), que são alternativas que tem trazido bons resultados. “No famoso IPCA+, a remuneração é o IPCA do período + taxa, que hoje na média está 5%. Considerando que a inflação de 2021 foi 10,06%, significa que ele pagou 15,06% ano passado. Esses títulos tendem a pagar mais e serem mais demandados em cenários de inflação alta, como o atual”, indica o assessor de investimentos.
No caso da renda variável, há inúmeros ativos disponíveis no mercado. Uma das mais conhecidas são as ações, quando se adquire participação societária em empresas listadas na bolsa de valores e se obtém participação em seus lucros. Há também a opção dos fundos de investimentos imobiliários (FIIs), em que os recursos são direcionados à aquisição de imóveis para posterior locação e repasse de dividendos entre os cotistas.
Geralmente a renda fixa é recomendada para investidores com perfil conservador, segundo Idean Alves. Por outro lado, a renda variável compõe de 10% a 20% das aplicações de um investidor moderado e até 40% de quem tem maior tolerância aos riscos, chamados investidores agressivos ou arrojados. Para o assessor, é possível montar uma carteira de investimentos que contemple ambas as modalidades pensando na divisão dos recursos em três “caixinhas” que correspondem às necessidades de curto, médio e longo prazo.
Para montar a melhor estratégia aproveitando as vantagens da renda fixa e da renda variável, Idean Alves destaca a importância de contar com uma assessoria. “O assessor de investimentos é o profissional capacitado a orientar e aconselhar o investidor na sua melhor tomada de decisão no mundo dos investimentos que, como sempre gosto de dizer, é mais simples do que parece, assim como acessível e para todos. O mais importante é começar, e manter a disciplina de investir. Somado ao acompanhamento de um profissional de mercado, pode-se ir muito longe”, afirma.
Para saber mais sobre as opções de investimento em renda fixa e renda variável, clique aqui e conheça os serviços oferecidos pela AçãoBrasil Investimentos.
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