Trabalhadores do setor público na França ameaçam greve durante os Jogos Olímpicos de Paris

Sindicato cobra medidas como compensação justa por horas extras, cancelamento de férias e disponibilidade de creches adicionais

Pedro Pereira
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O sindicato CGT da França anunciou nesta quinta-feira (7) que os trabalhadores do setor público, incluindo funcionários de hospitais, podem entrar em greve durante os Jogos Olímpicos de Paris, a menos que suas reivindicações salariais e de condições sejam atendidas. Sophie Binet, diretora do CGT, declarou à rádio Franceinfo que o sindicato planeja apresentar um aviso de greve no início do próximo mês.

"Queremos que o governo tome medidas imediatas para garantir o sucesso dos Jogos Olímpicos, para os quais o CGT vem trabalhando há anos. Para isso, nossos avisos precisam ser ouvidos", afirmou Binet, que em seguida acrescentou: "Estamos dizendo a mesma coisa há meses e ninguém se importa. Isso está começando a ficar cansativo", apontou.

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Binet destacou a necessidade de abordar questões como compensação justa por horas extras, cancelamento de férias, disponibilidade de creches adicionais e pagamento de moradia na região de Paris durante os Jogos.

Com o início previsto para o final de julho, durante a temporada de férias nacionais, as Olimpíadas devem aumentar a pressão sobre os trabalhadores parisienses, que já enfrentam ameaças crescentes à segurança e falta de pessoal nos hospitais e transporte.

Enquanto o ministro do Interior ofereceu bônus aos policiais para trabalharem durante os Jogos, Binet questionou por que os trabalhadores do setor público não recebem o mesmo tratamento.

"E quanto aos hospitais durante os Jogos? São esperados milhões de visitantes extras em Paris e não há recursos adicionais alocados para os hospitais da região de Paris", concluiu. 

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