STJ adia julgamento de Robinho em caso de estrupo

Ação foi removida da pauta da sessão devido à ausência do relator, Francisco Falcão; novo julgamento será no dia 16 de agosto

Beatriz Moura
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O julgamento que pode dispôr a análise do pedido do governo italiano para que Robinho cumpra no Brasil a pena que foi condenado na Itália por estupro coletivo, foi adiado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) na última quarta-feira (02), para o dia 16 de agosto. 

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A ação foi removida da pauta da sessão devido à ausência do relator, Francisco Falcão. O caso seria analisado pela Corte Especial, composta pelos 15 ministros mais antigos da entidade.

Análise do pedido 

A defesa do ex-jogador solicitou ao STJ que a Itália envie para a Justiça Brasileira todo o processo criminal traduzido. O julgamento foi iniciado no dia 19 de abril e, na ocasião, Francisco Falcão rejeitou a necessidade da tradução completa. Em seguida, o ministro João Otávio de Noronha pediu mais tempo para análise do recurso e interrompeu a conclusão do julgamento. 

Dessa forma, o pedido do governo da Itália para cumprimento da pena de Robinho no Brasil, continua suspenso. 

Condenação de Robinho 

O ex-jogador brasileiro foi condenado a 9 anos de prisão pelo crime de estupro coletivo cometido na Itália, em 2013. De acordo com a denúncia, Robinho e outros cinco homens estupraram uma mulher albanesa em uma boate em Milão. 

As investigações afirmam que a vítima estava inconsciente por ter consumido alta quantidade de álcool. Os condenados alegam que a relação foi consensual. Em 19 janeiro do ano passado, nove anos após o caso, a Justiça da Itália condenou Robinho em última instância a cumprir a pena estabelecida. 

(Beatriz Moura, estagiária sob supervisão do editor web de OLiberal.com, Felipe Saraiva)

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