Torcedora usa seu amor pelo Remo para superar a perda de um amigo

Carolina Reis de Oliveira, 24 anos, assistente social

Carolina de Oliveira / Especial para O Liberal
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O amor pelo Clube do Remo começou em casa, por influência do meu pai e meu avô que são remistas, tanto que foi com meu pai que fui pela primeira vez ao estádio e desde aquele dia nunca mais me afastei das praças esportivas onde o meu Leão estava jogando. Me apaixonei por torcer e vibrar pelo meu time de uma forma indescritível e esse amor só aumenta, seja nas fases boas ou ruins do meu Leão. Ir ao estádio, além de ser algo que eu amo é um ato político para nós, mulheres, que até tempos atrás não fazíamos parte desse universo futebolístico predominantemente masculino.

Além de todo o amor e felicidade que o Remo me proporciona, ele me ajudou a superar a perda de um grande amigo que faleceu em um acidente de moto há 3 anos. Adenildo Lopes era meu parceiro nas idas ao estádio. Ficou um vazio e a saudade, mas toda vez que ia em um jogo sentia a presença dele e espero que, onde ele estiver, esteja feliz com as conquistas e vitórias do nosso clube amado, que dedico sempre a ele.

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