Técnico do Remo admite risco de expor time ao adversário e garante: 'Agora temos que vencer em casa'
Gerson Gusmão falou sobre o empate contra o Botafogo-PB, que manteve a equipe fora do G8 da Série C, na 10ª posição
A realidade vista a partir da expectativa para o confronto deste domingo, entre Botafogo-PB e Remo, foi a pior possível. Além de ter sido um jogo de raras chances de gols, os dois times pareciam ter literalmente pisado no freio. Em 90 minutos, o goleiro Zé Carlos teve um único lance de trabalho, enquanto o Leão Azul se limitou a duas oportunidades. Apesar de não ter perdido, na avaliação do técnico remista, faltou mais coragem para correr atrás da vitória.
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"Foi difícil, né? Um jogo muito estudado, com poucas oportunidades para as equipes. Tivemos um primeiro tempo melhor, onde conseguimos levar perigo ao adversário e infelizmente não conseguimos aproveitar as oportunidades. No segundo tempo o jogo ficou mais truncado, a equipe caiu de rendimento, com menos oportunidades. Faltou sim a gente ter aproveitado alguns lances e ter finalizado diferente", lamenta Gerson, que teve ainda um encontro indigesto com a torcida de seu ex-clube.
Entretanto, indiferente aos protestos das arquibancadas do Almeidão, Gusmão entende que jogar na Paraíba seria naturalmente difícil, sobretudo pelo risco levar gols ao expor o time nas investidas. "Não conseguimos sair com o resultado positivo, que era o primeiro objetivo. Voltamos com um ponto e sabemos o quanto é difícil jogar contra o Botafogo, que é uma equipe encaixada. A gente sabia que também não dava para se expor de qualquer maneira, pra sofrer os contra-ataques", registra.
De um modo geral, o técnico remista viu o time melhor no primeiro tempo, contando com um trio de ataque composto por Leandro Carvalho, Bruno Alves e Brenner. Os dois últimos foram responsáveis por seis gols do Remo nesta Série C, mas neste duelo deixaram a desejar, na avaliação do treinador, por uma precaução tática.
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"A gente procurou ofensivamente colocar o que a gente tinha. As outras opções ficaram em Belém. São dois laterais, um zagueiro e um meio campo, que não entraram na partida. Então procuramos dentro dos atletas que tínhamos hoje, que é um número reduzido em relação aos jogos no Baenão. Tivemos que fazer um balanço das opções, pra ter todas as reposições. O que tínhamos de mais ofensivo colocamos no jogo", explica.
Com o resultado, o Remo chega aos 22, ainda fora do G8, faltando três partidas para o fim da primeira fase, duas delas em Belém, e a última contra o Botafogo-SP, fora de casa, que também luta pela classificação. No fim das contas, o ponto único conquistado fora de casa pode ser revertido, caso os azulinos vençam o Ferroviário e o Aparecidense, em Belém, nas próximas rodadas.
"O adversário tá a nossa frente na tabela, não tinha porque se expor e fizeram um jogo de segurança. Fizeram um jogo para entrar no nosso erro. Agora analisando o resultado final, a gente poderias ter arriscado um pouco mais, mesmo dando mais oportunidade ao adversário. Não poderíamos arriscar de qualquer maneira e perder a partida. É um ponto. Não é o que queríamos mas vale para a sequencia da competição. Agora temos que vencer em casa", encerra.
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