SAF: modelo de gestão de clubes é apresentado aos conselheiros do Remo; entenda
Membros do Condel azulino participaram de palestra do executivo Rafael Lacerda, da Universidade do Futebol, para entender novo modelo que pode aportar no Leão Azul
Membros do Conselho Deliberativo do Clube do Remo estiveram presentes no salão nobre da sede social, na noite desta quarta-feira, para conhecer um pouco mais sobre a proposta de criação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), a pedido do presidente azulino, Fábio Bentes. A reunião contou com a presença do executivo Rafael Lacerda, da Universidade do Futebol, que palestrou aos presentes sobre como funciona o novo formato de gestão adotado por clubes do Brasil.
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A sigla praticamente desconhecida até pouco tempo, hoje tem tomado conta dos noticiários esportivos, como uma alternativa eficaz no combate ao endividamento dos clubes. Na prática, a SAF consiste na transformação dos clubes em empresas que participam de torneios profissionais com fins lucrativos e agregam em sua gestão uma tributação mais vantajosa, o que a difere da sociedade anônima, limitada ou clube-empresa, por exemplo.
A Sociedade Anônima de Futebol foi criada pela Lei 14.193/2021, e promulgada no dia 6 de agosto de 2021. O primeiro clube a adotar o formato foi o Cruzeiro, seguido do Botafogo e Vasco da Gama. A palestra do advogado e sócio da Universidade do Futebol serve como base aos conselheiros, para deliberarem sobre o assunto, que, num futuro próximo, pode ser adotada em definitivo pelo Leão Azul.
Rafael Lacerda é advogado e sócio da Universidade do Futebol. Atua nas áreas de Direito Societário, de Fusões e Aquisições, de Planejamento Sucessório e Patrimonial. É membro colaborador, nomeado da Comissão de Sociedade de Advogados da OAB/MG. Em Belém, o executivo tem o objetivo de esclarecer os principais pontos necessários para a transformação de clubes em Sociedade Anônima de Futebol (SAF).
Lacerda representa a Universidade do Futebol, uma instituição criada em 2003, orientada às mudanças nas diferentes áreas do futebol, enquanto atividade econômica e manifestação cultural, além de realizar projetos técnicos em diferentes segmentos do universo do futebol (clubes, federações, confederações, escolas de futebol, ONG’s e Governos).
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