Remo perde invencibilidade e precisa provar força em jogos grandes

Mesmo invicto por quase um semestre, o time do Remo não convenceu boa parte da torcida

Igor Wilson

A derrota do Remo para o Cametá no último domingo (2) encerrou uma longa sequência de invencibilidade do Leão. Foram cinco meses sem perder, um período de boas atuações e resultados positivos, mas que também gerou dúvidas sobre a real capacidade da equipe em momentos decisivos. Mesmo invicto por quase um semestre, o time do Remo ainda não convenceu boa parte da torcida, que questiona:

Estará o Leão pronto para competir de igual para igual numa Série B ou de ir além do Criciúma – que também disputará a Série B esse ano – no próximo dia 11, pela Copa do Brasil? 

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A última derrota azulina havia sido na rodada final da Série C de 2024, contra o Botafogo-PB, no já longínquo dia 5 de outubro do ano passado, fora de casa. O Remo, a exemplo da derrota para o Mapará, onde entrou com um time alternativo, já estava classificado e a partida não valia muito para os interesses azulinos. Desde então, o time de Rodrigo Santana ganhou importantes reforços e acumulou vitórias e empates que lhe garantiram a classificação na Copa do Brasil e a liderança da primeira fase do Campeonato Paraense. No entanto, a eliminação nos pênaltis para o modesto Porto Velho-RO, em fevereiro, já havia acendido um primeiro alerta entre parte da torcida, que passou a questionar a capacidade do Remo de se impor em jogos decisivos.

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A reação veio rápida, com boas atuações, como o empate por 1 a 1 com o Paysandu no primeiro Re-Pa do ano, em um jogo onde o Leão sofreu o gol de empate no último lance, e a goleada impiedosa de 4 a 0 sobre o modesto GAS-RR pela primeira fase da Copa do Brasil. Contra o Cametá, Santana escalou um time completamente reserva, perdeu, mas o time seguiu forte no Parazão, terminando a fase de grupos com a melhor campanha, melhor ataque e melhor defesa. No próximo dia 7 o Leão joga as quartas de final contra o Santa Rosa, classificado em oitavo lugar de forma dramática. Logo depois, no dia 11, talvez o primeiro grande teste de fogo do ano: o Leão joga contra o Criciúma pela segunda fase da Copa do Brasil, em partida única. Quem perder, está fora. 

O principal questionamento da torcida é que, até o momento, o Leão não teve um verdadeiro teste de fogo na temporada. O domínio no Parazão, onde enfrenta equipes de investimento muito inferior, é visto como obrigação. Agora, com a chegada da Série B e da próxima fase da Copa do Brasil, contra o Criciúma, o Remo terá desafios de outro patamar, que podem definir as reais ambições da equipe em 2024.

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