Remo não pode ser punido por aliciamento de lateral do Joinville, afirma auditora do TJD
No entanto, o Leão ainda pode ser multado em até R$ 50 mil por irregularidades na negociação.
O Remo não poderá ser punido pro aliciamento no caso da negociação envolvendo o lateral do Joinville, Renan Castro. Pelo menos é o que entende a vice-presidente da 3ª Comissão Disciplinar do TJD-PA, Bárbara Ribeiro. De acordo com ela, o Leão cometeu irregularidades na tranferência, mas o caso não deve ser enquadrado como aliciamento.
Na última segunda-feira (10), em contato com a equipe de O Liberal, o diretor do Joinville, Leonardo Roesler, informou que notificou o Remo à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por um suposto caso de aliciamento ao lateral-esquerdo Renan Castro. De acordo com o dirigente, o Leão teria entrado em contato com o atleta sem pedir autorização ao clube catarinense.
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No entanto, segundo a Bárbara Ribero, o comportamento do clube paraense na negociação não caracteriza um caso de aliciamento. De acordo com ela, o Código Brasileiro de Justiça Desportiva indica que o aliciamento deve estar vinculado à manipulação de resultados.
"No caso em questão, o Remo procurou um atleta com fins contratuais, sem tratar diretamente com o clube ao qual ele está ligado. Isso não caracteriza a intensão de manipular resultados", disse a auditora do TJD.
De acordo com Bárbara, casos de aliciamento no futebol são passíveis de punição com multa entre R$ 100 e R$ 100 mil
Apesar disso, a auditora entende que o Remo cometeu irregularidades. No entanto, elas não estariam ligadas à um possível aliciamento, mas sim ao não cumprimento de regras do Regulamento Nacional de Transferência de Atletas.
"Ao meu ver, as punições passíveis de serem aplicadas ao Remo, são aquelas prevista no Regulamento de Transferências. O clube, que detém o contrato do atleta, deve ser notificado no caso de uma transferência, coisa que não aconteceu", avaliou.
De acordo com Bárbara, esse tipo de descumprimento no Regulamento de Transferências pode provocar multa de até R$ 50 mil.
A decisão final, no entanto, será definida pela Câmara Nacional de Resolução de Disputas, órgão ligado à CBF.
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