Remo 2022: apostas, medalhões, recuperação de atletas e decepção; confira a linha do tempo do Leão
Leão não teve êxito na competição mais importante para o clube na temporada e a mais esperada pelo torcedor
A temporada 2022 iniciou para o Remo como um recomeço. O clube veio de um título inédito da Copa Verde, mas também de um rebaixamento relâmpago da Série B, além do “peso” de tentar retornar ao bloco dos 40 clubes mais importantes do Brasil, porém, o Leão Azul vacilou e não conseguiu sequer ficar entre os oito melhores da Série C, amargando uma eliminação precoce e uma enxurrada de críticas por parte da torcida azulina.
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O ano iniciou com o Remo indo ao “mercado da bola” e apresentando jogadores para o Campeonato Paraense como “apostas”. Com o João Galvão como coordenador de futebol, que é conhecido por garimpar bons jogadores quando dirigia o Águia de Marabá e Nei Pandolfo como executivo, o clube trouxe alguns atletas importantes no ano, como Brenner, Bruno Alves, Daniel Felipe e Leonan, mas por outro lado, algumas contratações citadas pelo clube como “apostas”, não renderam e geraram muita reclamação por parte do torcedor.
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Nomes como Veraldo, Welthon, Luan Rodrigues, Raul, Paulo Henrique e Marco Antônio, os dois últimos ainda continuaram no clube até o fim da temporada. Com tudo isso, sem meia de ofício, o Remo levantou a taça do Campeonato Paraense, dentro da Curuzu e com direito a “apagão”.
Medalhões
Com o calendário apertado por causa da Copa do Mundo e o atraso no estadual, o Remo iniciou o Brasileiro três dias após o título do Parazão. Para a Série C, principal competição do clube, a diretoria investiu alto, com uma folha salarial só com jogadores de R$700 a 750 mil e as contratações de “medalhões”, o clube não engrenou na competição. Foram 18 contratações após o estadual, com nomes como Rodrigo Pimpão, Leandro Carvalho, Vanilson, Fernandinho, Albano, Jean Patrick, Anderson Paraíba e Ranan Castro entre outros.
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Recuperação de atletas
Nesta temporada o Remo trouxe atletas que estavam se recuperando de lesões. O zagueiro Everton Sena e os volantes Marciel e Jean Patrick, que tiveram todo a estrutura do Núcleo Azulino de Saúde e Performance (NASP) à disposição, porém, dentro de campo, os atletas não conseguiram render. Marciel foi o que mais atuou com 24 partidas, a metade delas como titular. Já Everton Sena entrou em campo 11 vezes, seis como titular e Jean Patrick nove vezes.
Longa espera
Outra “espera” do Remo foi em relação aos jogadores Renan Castro, que estava no Joinville e não atuou o Parazão. O atacante Vanilson, que foi anunciado pelo Remo na pré-temporada, mas que não conseguiu o visto de liberação da Arábia Saudita, onde atuava pelo Arar e teve que jogar apenas a Série C, além do meia Anderson Paraíba, que estava no Botafogo-PB e o Leão sem meia (Albano estava machucado), teve que esperar o término do Campeonato Paraibano para jogar pelo clube.
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Mudanças
Durante o Brasileiro, o Remo mudou de técnico. Saiu Paulo Bonamigo e entrou Gerson Gusmão, que terminou a temporada, além das saídas de alguns jogadores e punições a outros, por comportamento extracampo. Nomes como Kevem, Lailson, Fernandinho, Pimpão e Jorge Pazetti, deixaram o clube, tentando dar uma “chacoalhada” no elenco, mas o insuficiente para a equipe conseguir a classificação.
Grana
O planejamento azulino em relação à montagem do elenco fracassou e com ele o dinheiro foi pelo ralo. Um levantamento feito pelo O Liberal, o Remo arrecadou R$5.6 milhões na temporada com premiações, cotas de participações em competições e bilheterias, sem contar o programa sócio-torcedor, patrocínios estampados na camisa do clube.
Confira alguns números
Meritocracia Parazão: R$212 mil
Classificação à terceira fase da Copa do Brasil: R$1.9 milhão
Naming Rights: R$1.3 milhão
Aporte financeiro da CBF aos clubes da Série C: R$650 mil
Bilheteria 2022: R$1.5 milhão
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