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Quais consequências o Remo enfrenta por manter jogadores da temporada anterior? Cronistas respondem

Pio Neto e Carlos Ferreira abordaram sobre os resultados que o Leão colheu, após manter seis jogadores do ano passado no elenco atual e as consequências de uma eliminação na Copa do Brasil para um time de Série B

Pedro Garcia
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Com a paralisação do Parazão, o Remo não entra em campo desde o dia 11 de março, quando foi eliminado pelo Criciúma por 2 a 1, na partida valida pela segunda fase da Copa do Brasil. A eliminação custou o emprego do técnico Rodrigo Santana, que foi substituído por Daniel Paulista. Na partida, o Leão contou a titularidade dos seis jogadores remanescentes do elenco de 2024: Marcelo Rangel, Rafael Castro, Sávio, Pavanni, Jaderson, Ytalo, e acabou sendo dominado pelo Tigre.   

Com isso, o Núcleo de Esportes de O Liberal entrevistou os cronistas Pio Neto e Carlos Ferreira para entender melhor os pontos negativos e positivos de manter jogadores da temporada anterior. Além disso, eles analisaram as consequências da eliminação precoce do Leão na Copa do Brasil, e como o time pode se comportar diante das últimas mudanças ocorridas no Baenão.

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Segundo o jornalista Pio Neto, existem dois pontos principais ao manter jogadores de uma temporada para outra. Ele explicou que, embora preservar uma base remanescente seja uma escolha assertiva, nem sempre é suficiente para garantir o sucesso.

"O fato de contar com uma base remanescente da temporada anterior é positivo, mas nem sempre é suficiente. Existem variáveis, principalmente relacionadas ao esquema adotado pelo técnico, que podem potencializar a equipe ou fragilizá-la", afirmou Pio Neto.

O cronista discutiu a partida que eliminou o Leão da Copa do Brasil, destacando que o time paraense foi surpreendido pelo Criciúma e não conseguiu superar o esquema tático do adversário. “No jogo entre Remo e Criciúma, notamos um time visitante mais organizado e seguro na marcação, com três zagueiros e dois volantes. Penso que o Remo foi surpreendido e não teve inspiração para criar, nem segurança na hora de defender”, afirmou.

Pio Neto também ressaltou que é essencial ter um equilíbrio entre corpo e mente, ou seja, contar com um treinador capaz de extrair o máximo de cada jogador do elenco. 

“Além da necessidade de uma base consistente, a qualificação contínua do elenco e a sensibilidade de um treinador que possa extrair o melhor do elenco serão fundamentais para a Série B que se aproxima”, completou.

Consequências de uma eliminação precoce 

O jornalista Carlos Ferreira analisou as consequências da demissão do técnico Rodrigo Santana, após a eliminação e discutiu os caminhos que o Remo pode seguir com as mudanças ocorridas no Baenão. Ele afirmou que a contratação de Daniel Paulista, como novo comandante azulino, foi uma boa escolha por parte da diretoria, pois é um nome que está em alta, possui experiência para dar continuidade ao trabalho que foi iniciado e colocar os azulinos nos trilhos novamente.

"Nessa etapa desse novo ciclo com Daniel Paulista, o Remo renova as esperanças. Daniel Paulista é um técnico que nos últimos cinco anos trabalhou na Série B, é vitorioso, com sete anos de profissão, três títulos estaduais e um acesso no Campeonato Brasileiro. Uma continuidade de trabalho não é para qualquer um, e ele conseguiu. Portanto, é um técnico que traz credenciais para se acreditar que o Remo entra nos trilhos, se coloca nos trilhos", detalhou Carlos Ferreira.

O cronista destacou a importância de entender os processos, ressaltando que, neste momento, é crucial que o time saiba o que está buscando. “O processo, etapa por etapa, às vezes atrasa, como aconteceu com o Remo. O que o Remo busca agora? Acelerar com Daniel Paulista. Acelerar significa ter o time ajustado para a Série B, que começa daqui a duas semanas e meia”, afirmou.

Para o Carlos Ferreira, o Leão está fazendo do “limão uma limonada”. A paralisação do Campeonato Paraense foi no momento em que o time enfrentava uma turbulência na temporada, permitindo que Daniel Paulista assumisse o time com o trem parado na estação e com tempo de sobra para partir.

"O Remo ganhou esse tempo, caiu nesse vazio com a paralisação do campeonato estadual, fez uma mudança de técnico wprogramou uma intertemporada, além de buscar a qualificação da equipe para a etapa mais importante do ano, que é a disputa da Série B. O início do Campeonato Brasileiro pode coincidir com a decisão do Parazão, o que hoje é motivo de preocupação, de apreensão, de angústia, pode virar motivo de colheita de frutos mais adiante", concluiu. 

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Remo
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