Eliminado na primeira fase da Série C, Remo arrecadou mais de R$ 5,6 milhões em cotas e bilheteria
Apesar da quantia, o Leão não conseguiu montar um time competitivo para a temporada. Folha salarial do elenco estava na casa dos R$ 600 mil, uma das maiores da Terceirona.
Eliminado na primeira fase da Série C do Brasileirão, o Remo teve um faturamento milionário em 2022. De acordo com levantamento feito pelo Núcleo de Esportes de O Liberal, o Leão Azul arrecadou mais de R$ 5,6 milhões na temporada. Os valores correspondem a premiações, cotas de participação e bilheteria.
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O faturamento remista, no entanto, pode ser muito maior do que o registrado pelo levantamento. Os planos de sócio-torcedor do Leão e os patrocínios que estampam a camisa do clube em jogos não foram contabilizados. As quantias não estão disponíveis no site do clube.
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Apesar da grande quantia, o Leão não conseguiu montar um time competitivo para a temporada. Apesar do título paraense no início da temporada, a equipe não avançou na Copa do Brasil e terminou em 12º lugar na Série C, bem distante do G-8, grupo de classificação à próxima fase do torneio.
De acordo com uma fonte consultada pelo Núcleo de Esportes de O Liberal, que é ligada ao clube azulino, a folha salarial da equipe girava em torno dos R$ 600 mil. Os salários pagos no Baenão estão entre os melhores da Série C.
Premiações e cotas
Dos R$ 5,6 milhões arrecadados pelo Remo em 2022, as premiações e cotas de participação representam mais da metade do montante. Nesta temporada, o Leão recebeu R$ 212 mil pelo título do campeonato paraense e R$ 1,9 milhão pela classificação à terceira fase da Copa do Brasil, a competição mais rentável do país.
Além disso, o Remo recebeu cerca de R$ 650 mil da CBF como "aporte financeiro" para a disputa da Série C do Brasileirão. Os pagamentos foram feitos em duas parcelas: uma, no início do torneio, de R$250 mil, e outra, em junho, de R$ 400 mil.
Força da bilheteria
Quase um terço do faturamento azulino na temporada foi gerado por meio da bilheteria. Já deduzindo os impostos e os gastos obrigatórios para a organização de uma partida, o Remo recebeu pouco mais de R$ 1,5 milhão na venda de ingressos para os jogos.
O maior faturamento azulino no ano ocorreu na partida contra o Cruzeiro, pela terceira fase da Copa do Brasil. Naquele dia, o Leão teve lucro de mais de R$ 230 mil. No entanto, o valor é bem superior à média de arrecadação líquida do Remo na temporada, que é de R$ 82 mil.
Naming Rights
Dos patrocínios recebidos pelo Remo na temporada, o único contabilizado pelo levantamento foi o acordo feito com o Banpará. O banco estadual é o patrocinador máster do Leão e tem um acordo de naming rights do estádio Baenão.
O acordo assinado em junho deste ano prevê o pagamento de R$ 1,3 milhões ao Leão. O mesmo valor também foi repassado ao rival azulino, o Paysandu. Ambos possuem o mesmo acordo com o banco.
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