Eliminação na Copa do Brasil ainda incomoda, mas meia do Remo promete outra postura daqui pra frente
Além do prejuízo financeiro, a saída prematura da Copa do Brasil mexeu no emocional dos atletas, que deram uma resposta vencendo o Águia no Baenão; apesar disso, elenco quer mais
Virada a chave da Copa do Brasil, o Clube do Remo foca suas energias para a oitava e última rodada da primeira fase do Campeonato Paraense e na partida atrasada da sexta rodada, contra o São Francisco. Enquanto os demais farão um jogo, o Leão Azul terá dois compromissos em uma semana. O primeiro nesta quarta-feira (28) e o segundo no domingo, contra o Bragantino. Portanto, segundo os atletas, nem tempo para reclamação eles têm. A ordem agora é vencer e convencer a torcida.
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"Fazia tempo que não sentia uma dor tão forte por uma desclassificação, sabendo da responsabilidade que é, ainda mais por tudo o que foi feito em relação a esse elenco formado. Tentamos de todas as formas e a maior responsabilidade é dos jogadores. Trabalhamos tudo em relação à comissão, que deu todo o suporte. Isso serviu para que a gente pudesse abrir os olhos de que algo poderia acontecer na frente. Tem coisas que acontecem na vida para o grupo se fortalecer", avalia o meia Camilo.
O armador do time sabe que o Remo ainda não fez tudo aquilo que pode fazer e o reflexo disso está na tábua classificatória. Hoje, o clube é o terceiro colocado, com 13 pontos, e ainda pode encostar na liderança, caso vença as duas partidas e o líder do Parazão, o Paysandu, tropece diante do Castanhal. "Um time se constrói com elenco e temos para isso. Espero que possamos aproveitar as oportunidades para fortalecer o grupo. Ontem foi uma prova disso. Quem entrou, entrou muito bem e isso gera confiança para a busca por um espaço, numa concorrência sadia. Espero que a gente continue nessa pegada", comenta, lembrando do triunfo sobre o Águia, no último domingo.
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"Acredito que a equipe do Águia foi a melhor para podermos estudar durante a competição. Não é à toa que eles eliminaram o Coritiba na Copa do Brasil. Daqui para a frente esperamos que seja assim", reforça. O meia concluiu dizendo que a média de trabalho na pré-temporada em outras partes do Brasil e do mundo é de um mês, isso com o elenco fechado, fato que não ocorreu no Leão Azul, sob o comando de Ricardo Catalá, que balançou no cargo, mas acabou permanecendo como técnico azulino.
"Sabemos que foi montada uma equipe nova. Não tinha uma base, uma estrutura para a comissão trabalhar. Foi todo mundo chegando de diversos clubes, diversas situações. No futebol não tem receita mágica. Todo mundo deu o seu melhor, contribuiu com a sua melhor versão. Em alguns times da Europa, eles têm 30 dias, enquanto aqui, muitos clubes têm 10 dias. Então todo mundo trabalha se cuidando para evitar lesões, coisas do tipo. Claro que a desclassificação gera um clima ruim, mas estamos no caminho para conquistar as coisas que o clube deseja", encerra.
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