DNA ofensivo, carreira, desafios... Conheça Felipe Conceição, novo técnico do Remo

Substituto de Paulo Bonamigo precisa corrigir problemas ofensivos do clube

Andre Gomes / O Liberal
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O Remo tem cara nova no banco de reservas. Após a saída do técnico Paulo Bonamigo, o Leão agiu rápido e contratou Felipe Conceição, de 41 anos, para o cargo. O treinador tem a missão de garantir a permanência na Série B do Brasileiro.

Considerado um técnico da nova geração, Felipe tem no currículo passagens por clubes tradicionais como Cruzeiro-MG, Botafogo-RJ e Guarani-SP. Além disso, o comandante traz ideias ofensivas, um dos problemas que o Remo encara neste início de Segundona.

Carreira

Felipe Conceição iniciou a carreira com apenas 31 anos, pelo São Gonçalo-RJ, na terceira divisão do Cariocão. Até que no ano seguinte foi para a base do Botafogo-RJ e depois teve sua primeira chance no time principal, em 2018, mas foi demitido com apenas sete jogos. Depois passou por Macaé-RJ e assumiu o América-MG. No Coelho teve uma das melhores fases, em 2019, onde perdeu o acesso na última rodada da Série B.

Passou depois por Bragantino-SP e Guarani-SP. No Bugre, tirou o time da zona de rebaixamento e quase subiu para a Série A, em 2020, mas foi prejudicado por um surto de covid-19. Assumiu ainda o Cruzeiro-MG neste ano, mas foi demitido após a eliminação surpreendente para o Juazeirense-BA, na Copa do Brasil.

Ideias

Em entrevistas passadas, Felipe Conceição deixou claro que tem um DNA ofensivo. Nada de chutão, volume ofensivo, linha defensiva próxima ao meio de campo, jogo coletivo e solidário. Porém, tudo isso depende do momento em que assume a equipe, o que gera dúvidas em relação ao comportamento do Remo - um dos piores ataques do torneio - na sequência da competição.

Desafios

O colunista de O Liberal, Carlos Ferreira, comentou sobre o cenário que Felipe Conceição encontra. Segundo Ferreira, após o Remo evoluir nas mãos de Paulo Bonamigo, a equipe está com muitas na transição ofensiva, enfrentando marcações pesadas. Isso fica ainda mais evidente, em um torneio de maior dificuldade, e é o que o novo técnico precisa corrigir

"[A diferença entre Parazão e Segundona] potencializa uma deficiência que já tinha no estadual: [um time] lento, passe para o lado em excesso e não conseguiu corrigir para o Brasileiro. Isso ganhou outra dimensão, dentro da Série B. Mas o Bonamigo deixa o Remo com padrão de jogo, o que falta é corrigir a questão ofensiva. Este é o desafio do substituto", analisou Carlos Ferreira.

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