Bentes comenta rendimento do Remo, fala de dificuldades no mercado e nega demissão de Catalá
Questões foram discutidas em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira (19), no Baenão.
O baixo rendimento do Remo no Campeonato Brasileiro foi comentado pelo presidente Fábio Bentes nesta quarta-feira (19), em entrevista coletiva. Na conversa com os jornalistas, o mandatário azulino falou sobre a suposta falta de "entrega" de alguns jogadores, as dificuldades de contratação na reta final da Série C e negou que o cargo de Ricardo Catalá, treinador do time, esteja em risco. Confira:
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Falta de entrega de alguns jogadores
"Acho que faltam algumas opções no grupo para que a gente consiga mudar uma partida. Se na partida está difícil jogar pelo meio, precisamos ter aquele cara mais agudo, que ataque em profundidade. Essas alternativas de jogo, que são naturais dentro do elenco, acho que estão faltando e é nisso que a gente está trabalhando. Não acho que seja falta de entrega. Acho que teve um período que faltou um pouco isso, que foi ali no início do Brasileiro, pós-Corinthians, mas o Ricardo Catalá resgatou essa essência"
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Dificuldades de contratação
"Concordo (que o Remo tem baixo poder de convencimento no mercado). Mas não é o Remo, instituição que trata com ninguém. Eram os profissionais que estavam tratando com os atletas e esses profissionais que não estavam tendo a capacidade de convencê-los, sendo que o Clube do Remo é um gigante. Teve alguns atletas que a gente abordou, que oferecemos valores significativos, e que optaram por ir para outras equipes. Sendo muito honesto: eu queria ouvir dois atletas para saber o por quê deles optarem [por outros clubes]. Infelizmente isso aconteceu. Para ser justo, também acho que passa um pouco, também, por tempo de contrato. O jogador quer a segurança, às vezes ele nem quer um salário maior imediato, preferem dois anos de contrato ganhando um pouco menos. Acho que passa um pouco por isso, mas não sei se todos os casos foram essa situação".
Suposto risco de demissão de Catalá
"Não houve essa conversa de jogadores pedindo para ele [Catalá] ficar até porque não há a intenção do clube de tirá-lo. Obviamente que o resultado é o que mais importa, para ser honesto aqui, mas para a gente avaliar o trabalho de um treinamento temos que ver como o time está se comportando. A partir do momento que você opta por trocar, é quando o time não está rendendo ou quando ele perdeu o grupo. Hoje eu não vejo nem uma coisa nem outra"
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