Após empate, técnico do Remo destaca falta de ritmo de jogo e de 'capricho' nas finalizações

Rodrigo Santana não gostou do comportamento de seus atletas, que abriram muitos espaços e deixaram o adversário crescer devido o desperdício de chances

Luiz Guillherme Ramos
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"Ficou um gosto amargo". Assim o técnico do Remo abriu a coletiva, ao definir o empate em 2 a 2 com o Capitão Poço, pela 4ª rodada do Parazão. O treinador não escondeu a decepção pelos gols tomados em campo e garantiu que o elenco irá trabalhar duro para minimizar os riscos nos próximos jogos, entre eles o Re-Pa, no próximo dia 23. 

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"Um gosto amargo pelo que a equipe construiu no jogo. Tivemos um grande domínio, criamos chances, mas futebol é isso. Se não faz, constrói uma vantagem, você acaba dando espaço ao adversário. Eles vieram determinados a explorar os contragolpes. No primeiro tempo estávamos atacando, mas ao mesmo tempo ficamos expostos. Deu uma displicência muito grande e tomamos resposta". entende. 

Para ele, o desperdício de chances e os gols tomados configuram a maior lição da partida. "Que os jogadores entendam o mais rápido na competição, é matar o jogo cedo, ganhar ritmo. Hoje optamos por esse revezamento para equilíbrio de carga e ritmo de jogo. E o campo revela quem está pronto para os 90 minutos, quem está com nível de atenção alto e tem sede de gol". 

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Apesar do risco, Santana também esclareceu que o time escalado para este jogo teve várias mudanças e isso é necessário para equilibrar o ritmo dos atletas. "Hoje colocamos mais um atleta da base para jogar, fizemos cinco trocas. Estreamos o Reynaldo. Tudo isso é válido. Não fico chateado pelo resultado e sim por tomar gol. E hoje foram dois. Isso me deixa chateado. Vamos trabalhar isso", garante. Entre as mudanças, esteve a estreia de Vizeu, que, na sua avaliação, foi bem positiva para quem está no clube há um mês e pela primeira vez começa jogando. 

Em relação ao problema com o VAR, Rodrigo também deu um parecer objetivo, torcendo pela melhora nos próximosd jogos. 

"Não é ruim apenas para os atletas, mas também para quem assiste o jogo. Você vê a insegurança. Isso desanima o torcedor, esfria os jogadores. Tem gente que vai trabalhar de manhã. Não é ruim apenas para os atletas, mas para quem assiste o jogo. Isso gera uma dúvida na arbitragem. O bandeira vai pensar logo e levantar bandeira sem o VAR", encerra. 

O próximo jogo dos azulinos na competição será no domingo (9), contra a Tuna, no Souza. 

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