PSG é investigado por possível fraude fiscal em contratação de Neymar

Imprensa francesa teve acesso a relatório com mensagens entre ex-diretor de comunicação do clube e ex-presidente da Assembleia Nacional que mostram possível "tráfico de influência"

Beatriz Moura
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O Paris Saint-Germain está sendo investigado pela Justiça Francesa por possível fraude fiscal na contratação de Neymar, atual atacante do Al-Hilal. De acordo com o jornal francês Libération e informações da AFP, o órgão investiga se um ex-presidente da Assembleia Nacional tentou obter do governo vantagens fiscais para o PSG em 2017. 

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A AFP também teve acesso a um relatório enviado em 21 de novembro a um magistrado de instrução, ao qual investigadores se perguntam sobre um possível caso de "tráfico de influência" que envolveria Hugues Renson, ex-deputado do partido do presidente Emmanuel Macron e ex-vice-presidente da Assembleia Nacional Francesa.

O documento evidencia as trocas de mensagens encontradas no telefone dos ex-diretor de comunicação do PSG Jean-Martial Ribes, ao longo de dez anos. O ex-dirigente teria "solicitado de maneira inequívoca" os serviços de Renson, deputado por Paris (2017-2022) e que também foi conselheiro do ex-presidente francês Jacques Chirac.

Em troca, Renson, que agora possui cargo na companhia de energia elétrica EDF, “se beneficiou de inúmeros ingressos para jogos” do PSG, além de outros benefícios durante o tempo que foi deputado. Outras fontes próximas ao caso informaram que a investigação sobre as condições de fiscalização da cláusula de Neymar está em sua fase inicial. 

(Beatriz Moura, estagiária sob supervisão do editor web de OLiberal.com, Felipe Saraiva)

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