Presidente da Fifa defende derrota automática de equipe em casos de racismo
Gianni Infantino publicou um comunicado nos stories do Instagram sobre o assunto, depois de caso de racismo em jogo do Campeonato Italiano
Após mais um caso de racismo em partida de futebol na Europa, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, publicou um comunicado em suas redes sociais no qual defende a derrota automática da equipe quando seus torcedores praticarem racismo ou injúria racial durante jogos. Ele classificou os insultos como “totalmente abomináveis e completamente inaceitáveis”.
"Além do processo de três etapas (partida interrompida, partida interrompida novamente e partida abandonada), nós temos que implementar a derrota automática para o time cujos torcedores cometeram racismo e causaram abandono da partida, bem como banimento mundial de estádios e acusações criminais para racistas", acrescentou Infantino.
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O comunicado foi divulgado nos stories do Instagram, no sábado (20), depois de um caso de racismo durante um jogo Udinese e Milan, pelo Campeonato Italiano. Durante a partida, torcedores do Udinese gritaram ofensas racistas ao goleiro do Milan, Mike Maignan, que comunicou a situação ao árbitro Fabio Maresca. O jogo chegou a ser paralisado por cerca de 5 minutos e os jogadores deixaram o campo, mas retornaram pouco depois.
“Os acontecimentos que ocorreram em Udine e Sheffield no sábado são totalmente abomináveis e completamente inaceitáveis. Não há lugar para racismo ou qualquer forma de discriminação – tanto no futebol como na sociedade. Os jogadores afetados pelos acontecimentos de sábado têm meu total apoio", escreveu Gianni Infantino.
“A Fifa e o futebol mostram solidariedade total às vítimas do racismo e de qualquer forma de discriminação. De uma vez por todas: não ao racismo! Não a qualquer forma de discriminação!”, finalizou.
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