Presidente da CBF fala sobre dificuldades para paralisar o Brasileirão: 'Não é tão fácil'

Apesar das ressalvas, o dirigente afirmou que vai acatar as decisões dos clubes sobre o assunto

Aila Beatriz Inete
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O Campeonato Brasileiro vive um momento de indecisão sobre a continuação nesta primeira etapa por conta da tragédia no Rio Grande do Sul. Em entrevista para o GE nacional, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, afirmou que vai "acatar a decisão dos clubes" quanto a paralisação da competição. Contudo, o dirigente ressaltou que a pausa, se ocorrer, vai deixar "prejuízos" no calendário. 

Por conta das enchentes que assolam o Rio Grande do Sul, o Ministério do Esporte enviou um ofício para a CBF pedindo e recomendando a paralisação do campeonato. Assim, a entidade enviou um documento para todos os clubes que disputam o Brasileirão se manifestarem sobre suas posições em relação ao tema.

Até o momento, 11 equipes da Série A já pediram a pausa no campeonato: Flamengo e Palmeiras foram contra. Entre os times paraenses, o Remo se manifestou a favor da interrupção por conta da tragédia.

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Já o Paysandu ainda não se pronunciou. Em contato com o Núcleo de Esportes de OLiberal, no último sábado (11), o presidente do Papão, Mauricio Ettinger, informou que a decisão será tomada em conjunto com a Libra (Liga de Futebol Brasileiro).

Na entrevista, Ednaldo reafirmou a solidariedade com o estado gaúcho, mas destacou que uma competição precisa seguir o calendário para não ter problemas. 

"Reitero sempre a nossa solidariedade a todo o povo do Rio Grande do Sul, por tudo o que está passando. Sobre o pedido de paralisação, é interessante que possamos ouvir todos os clubes para definir. Isso envolve calendário, classificação para as competições sul-americanas e até a Intercontinental, caso um clube brasileiro ganhe a Libertadores", disse o presidente da CBF para o GE nacional.

"Não é tão fácil assim. Mas somos todos democráticos. Depois de colocar todos esses pontos para que eles definam, não tenho como ficar contrário [aos clubes] porque nossa gestão é democrática. Vamos mostrar o contraditório dessa paralisação, mas respeitaremos a decisão dos clubes", completou Ednaldo Rodrigues. 

Até o momento, a CBF adiou apenas os jogos de clubes gaúchos, como Grêmio, Internacional e Juventude, que foram afetados pela tragédia no Rio Grande do Sul. 

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