Técnico do Paysandu avalia classificação e prega maior atenção em campo: 'Precisamos de equilíbrio'
Apesar da segunda vitória na Copa Verde, Márcio Fernandes quer um Paysandu mais atento na reta final
A classificação para a semifinal da Copa Verde foi bastante aplaudida pelo técnico Márcio Fernandes. Da lateral do gramado, o comandante viu o time tomar os espaços do Tocantinópolis e criar a maior parte dos lances ofensivos. Apesar do placar em campo incontestável, o técnico ressaltou ao fim da partida que o time precisa melhorar.
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"Deixamos de fazer algumas entradas pelas laterais, alguns lançamentos, algumas enfiadas de bola. Isso fez com que o jogo fosse difícil. Fizemos o gol no final do jogo, não podemos correr tantos riscos assim. Temos que ser mais equilibrados para chegar na final desse campeonato e conquistar o título para essa torcida", comenta.
Uma das principais questões levantadas pelo treinador foi a falta de ritmo. Contando com algumas mudanças na formação titular, Márcio deixou o Papão mais ofensivo do lado direito, puxando a marcação para que João Vieira, do lado esquerdo, pudesse surpreender a defesa, e assim o fez, abrindo o placar em favor dos bicolores.
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"Esperamos conseguir, mostrando em vídeo algumas coisas que falhamos, para melhorar no próximo jogo. Agora, tempo hábil para isso dentro de campo, não vamos conseguir. Vamos ter desgaste e não é interessante em um jogo tão próximo. Vamos pedir para o nosso departamento de análise dar essa contribuição com lances", avisa.
Dentro desse contexto, Fernandes usou o exemplo dos laterais, que subiam para fazer a ligação com o meio e ataque e deixavam a defesa desguarnecida. Na próxima fase da Copa Verde, os jogos serão disputados em sistema de ida e volta. O adversário bicolor sairá do confronto entre Tuna Luso e São Raimundo-AM, a partir das 15 horas, no estádio do Souza.
"O posicionamento nesses jogos não tem sido o ideal. Precisamos melhorar para que o time sofra menos fisicamente. A gente não tinha suporte quando o Ennes e o Brey subiam, e os adversários ficavam quase que frente a frente com os zagueiros. Isso não pode acontecer, temos que ter um suporte nesses horas", encerra.
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