Sem torcida nos estádios, Paysandu busca fôlego financeiro por meio de vários projetos

Executivo de marketing do clube, Marcone Barbosa, detalha as ações e fala sobre retorno do público

Andreia Espírito Santo/ O Liberal
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Por causa da pandemia da covid-19, a torcida não entra mais nos estádios e os clubes precisaram realizar várias ações para conseguir novas fontes de receitas. O Paysandu é um deles e tem lançado vários projetos, além de se apoiar em receitas como a venda das camisas. Com o pix do porco Julinho e o programa ‘Pra cima Papão!’, o time bicolor arrecadou mais de R$ 50 mil. O primeiro foi um projeto de adesão que atrai torcedores em um período de três meses. Por R$ 20 mensais, de março a maio, ou R$ 60 à vista, o torcedor que aderir à campanha concorre semanalmente a produtos oficiais. O outro consistiu na transfência espontânea de qualquer valor para a conta bicolor. 

“Estes projetos têm nos dado um fôlego financeiro maior e contribuem também para melhoria do fluxo de caixa. As ações somadas acabam gerando um valor significativo para o clube”, conta o executivo de marketing do Paysandu, Marcone Barbosa.

Na semana passada, o clube lançou o passaporte bicolor, que consiste na venda antecipada de ingressos para a arquibancada, na Curuzu, com entrada garantida assim que o público for liberado. Os valores são R$30,00 (um ingresso), R$150,00 (cinco ingressos) e R$1.500,00 (50 ingressos + uma camisa oficial do Paysandu). A expectativa bicolor é conseguir, pelo menos, R$ 30 mil só com a venda do primeiro lote.

“Vamos abrir lotes de mil ingressos e avaliaremos como será o desenrolar das vendas para abertura de mais lotes. Ainda não definimos um limite total de carga. Nossa previsão é de arrecadar R$ 30 mil em cada lote aberto”, comentou Marcone.

No momento, os clubes esperam ansiosos pelo retorno do público aos estádios. Com o aumento da vacinação contra a covid-19, o momento pode estar mais perto e, a partir do segundo semestre, há previsão de ter a torcida nas praças esportivas, semelhante ao que ocorre na Europa e nos Estados Unidos.

“Essa é a nossa expectativa. Com o avanço da vacinação e queda dos números de mortes e infectados nos trazem a esperança de podermos ter público ainda neste ano. Óbvio que o Paysandu fará tudo respeitando as normas sanitárias e só reabrirá o estádio havendo segurança e com o aval do poder público e de todos os envolvidos no controle da pandemia”, afirmou o executivo de marketing do alviceleste.

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