Salários do Paysandu estão em dia, garante Ettinger: 'Atraso máximo foi de sete dias'
Presidente do Paysandu reconheceu também que, em caso de eliminação na primeira fase, clube não conseguiria fechar as contas
O presidente do Paysandu afirmou que os salários estão em dia. A declaração foi dada na entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (21), no Estádio da Curuzu. O mandatário comentou sobre a questão financeira do clube, admitiu dificuldades e, inclusive, atrasos de uma semana, mas que o Papão sempre conseguiu honrar a folha ao longo da temporada.
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"Estão todos em dia. Esse ano não tivemos problemas com finanças, tivemos com fluxo financeiro. Às vezes em que atrasou foi sete, dez dias o salário ou imagem. Mas hoje, por exemplo, está todo mundo em dia. O próximo evento que temos é sexta-feira (25), que vence a imagem. Talvez pague sexta ou terça, mas o atraso máximo que tivemos é de sete dias. A parte financeira está sob controle. Este ano, tivemos R$ 3 milhões de bloqueios na conta - por causa de condenações em processos -, isso afetou muito. Não foi um ano financeiro fácil", admitiu Ettinger.
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O Papão tem que cumprir dois acordos por processos antigos. Com a BWA, firmado na época do presidente Luiz Omar Pinheiro, a empresa atuou na confecção de ingressos e na reordenação do programa sócio-torcedor. Segundo o processo, o clube não arcou e ainda assinou uma confissão de dívida. No caso do Ingresso Fácil, a empresa provou que o clube não pagou débitos das temporadas 2013 (14 jogos), 2014 (três jogos) e 2015 (15 jogos). Por isso os débitos e bloqueios:
"No início do ano, até pela abertura do Mangueirão, pensávamos que ia ser um ano muito bom. Tivemos que negociar o saldo da BWA, tem mais não sei quantas parcelas de R$ 100 mil, foram ações que pesaram muito no nosso caixa. Erramos algumas contratações, tivemos rescisões antecipadas. O Ari [Barros] chegou na hora certa e ajudou a recolocar jogador, 30% a 40% do que gastaríamos com essas rescisões não foi necessária. Se a gente não tivesse conseguido a classificação, ia faltar dinheiro para fechar o ano", concluiu.