Presidente do Paysandu revela cláusula de rescisão automática de Nino Paraíba; veja
Maurício Ettinger explicou a razão pela qual o contrato com o jogador ainda não foi oficialmente rescindido e disse que advogados do lateral têm prazo para resolver o caso
A diretoria do Paysandu concedeu entrevista coletiva no fim da tarde desta segunda-feira (21), no Estádio da Curuzu. O presidente bicolor, Maurício Ettinger, acompanhado dos vices Roger Aguilera e Fred Cabral, fez um balanço do ano e abordou vários temas com ênfase no quadrangular de acesso da Série C do Brasileiro.
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Entre os assuntos esteve o caso Nino Paraíba. De acordo com Ettinger, a situação do lateral-direito - que cumpre suspensão pelo envolvimento no caso de apostas - não preocupa em termos financeiros, já que o clube tem uma cláusula que pode rescindir. Além disso, o presidente do Paysandu reforçou que os advogados de Nino têm um prazo dado pelo clube para que consigam a liberação do atleta. Caso contrário, o Papão optará pela rescisão.
"O Nino teve a rescisão federativa antecipada. Pela própria CBF, ele já está com uma rescisão, então a gente nem pode entrar no contrato dele para fazer outra rescisão. Ele ainda está nos quadros do clube, porque demos um tempo para ver se ele e os advogados conseguem um efeito suspensivo. Esse prazo já está acabando e, se eles não conseguirem, vamos fazer nossa rescisão interna. Já era previsto no contrato [uma cláusula] uma rescisão automática [neste caso]", afirmou Ettinger.
O Paysandu contratou o lateral-direito Nino Paraíba no final de julho deste ano, mesmo após o nome do jogador ter estado envolvido nas manipulações de apostas de futebol. Nino fez um jogo pelo Papão e recebeu uma punição de 480 dias longe dos gramados.