Paysandu vive momento delicado e luta contra o 'fantasma' da zona de rebaixamento na Série B

Apesar da equipe acumular, pela segunda vez consecutiva, sete jogos sem vencer na Série B, nunca o Bicola teve tantas derrotas em um curto espaço de tempo

Luiz Guilherme Ramos
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Há mais de 30 dias o torcedor bicolor não comemora uma vitória. A última vez em que a Fiel vibrou por três pontos foi no dia 20 de julho, ao vencer a Ponte Preta por 1 a 0. Desde então, são sete partidas oscilando entre empates e derrotas, tornando a fase final da Série B uma verdadeira angústia, não apenas para o torcedor, mas também para o elenco. Neste domingo (1), o Papão volta a campo para mais uma tentativa de encerrar o jejum e tranquilizar a torcida, diante do Goiás, no estádio Hailé Pinheiro, na capital goiana. 

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A jornada bicolor na Série B tem sido uma grande gangorra, com um sobe e desce frenético que parece ter engatado a quinta marcha rumo ao fundo do poço. Para fins de comparação, no momento em que venceu a Ponte Preta, na 16ª rodada, o clube chegou a nona colocação, na época com 23 pontos, mas acabou a rodada em 10º dada a vitória do Goiás sobre o Guarani. Foi o melhor momento do time na Segundona.

Daí em diante, foi só ladeira abaixo. O time somou apenas três pontos e caiu em descrédito com a torcida. Mas vale lembrar, no entanto, que o Paysandu também tem sofrido com algumas questões internas e externas: o alto número de lesões que deixaram o clube remendado em alguns jogos. Contra o Avaí, por exemplo, na 22ª rodada, foram sete desfalques.

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Além do mais, outro problema enfrentado pelo elenco bicolor é o alto desgaste nas viagens e o tempo reduzido para treinos. Segundo o jornalista Carlos Ferreira, o desgaste nas partidas é um grande ponto negativo. "Agora o clube vem fazendo três jogos em oito dias. O Paysandu é um time muito mais físico do que tático, dentro da própria definição do Hélio dos Anjos", destaca. 

Isso sem contar a arbitragem da Série B, que vem atormentando a vida dos bicolores, especialmente do técnico Hélio dos Anjos. Contra o Mirassol, onde o time teve um pênalti desmarcado no fim da partida, Hélio deixou claro que o árbitro potiguar Caio Max Augusto Vieira estava apitando o terceiro jogo consecutivo do Mirassol fora de casa, cobrando a defesa do clube por parte da Federação Paraense de Futebol. 

Apesar dos pesares, as chances de rebaixamento ainda são mínimas, com algo na casa de 0,5% de chance, conforme o site Chance de Gol. A probabilidade de acesso também caiu drasticamente, chegando a 5,3%, mas para um time que tem enfrentado adversidades dentro e fora das quatro linhas, inclusive com a demissão do executivo de futebol no meio da competição, nada parece perdido. 

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