Paysandu treina na Curuzu e Nicolas comenta a Série B: 'Entregamos o Paysandu onde pegamos'
Apesar de ser considerado um jogo 'festivo', o Paysandu espera um desafio pela frente, já que o Vila Nova, atualmente em oitavo lugar com 55 pontos, não tem mais chances de acesso, mas pode subir uma posição e consolidar a Série B no G7
A três dias da última partida na temporada, o Paysandu segue empenhado no ritmo de trabalho para encerrar a Série B em alto astral, junto de sua torcida, que até o momento adquiriu mais de 30 mil ingressos para o duelo contra o Vila Nova, neste domingo (24), no Mangueirão, às 16 horas. A partida vale pela última rodada da competição e põe fim à trajetória bicolor, cheia de altos e baixos, mas com um final feliz, desde que o time garantiu a permanência na Segundona.
WhatsApp: saiba tudo sobre o Paysandu
Na tarde desta quinta-feira (21), o elenco bicolor treinou no gramado da Curuzu sob o comando de Márcio Fernandes. Os jogadores passaram por uma série de atividades físicas e, em seguida, realizaram trabalhos técnicos e táticos. Apesar de ser considerado um jogo "festivo", o Paysandu espera um desafio pela frente, já que o Vila Nova, atualmente em oitavo lugar com 55 pontos, não tem mais chances de acesso, mas pode subir uma posição e consolidar a Série B no G7.
O Paysandu, por sua vez, também não tem mais riscos e vem em 13º, com 47 pontos, podendo, no máximo, subir uma posição. O que vale mesmo, neste caso, é não perder em casa e sair do torneio nos braços da torcida, que pretende bater o recorde de público do novo Mangueirão, hoje pertencente ao Clube do Remo, com 54.864 espectadores na partida contra o São Bernardo, pelo quadrangular decisivo da Série C deste ano.
VEJA MAIS
Este será o último compromisso do time na temporada, a despedida para um elenco que oscilou bastante, de forma individual e coletiva, conforme acredita o atacante Nicolas, que volta ao time após recuperar-se de lesão. "O Clube em si esteve em altos e baixos, mas no fim das contas atingimos os nossos objetivos. Sabíamos que a realidade era trabalhar pela manutenção do clube na Série B de 2025 e conseguimos. Com o esforço de todos, da torcida, dentro e fora de casa", avalia, antes de entrar na esfera individual.
"Individualmente, tenho 20 gols na temporada, mas não consegui contribuir mais com gols na Série B. Fiz de outras maneiras. Ajudando dentro e fora de campo. Esse era um dos meus papéis nesse retorno. O sentimento é de insatisfação comigo mesmo. Acho que deixei a desejar em alguns momentos. Eu me olho de fora para ver o que aconteceu e ter uma análise mais coerente. Em alguns momentos faltou algo. Eu venho entregando no mínimo 15 gols nas últimas temporadas e nessa fiz 20, mais as assistências. Entregaremos o clube no fim da temporada exatamente onde pegamos", encerra.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA