Paysandu: Protagonista do último triunfo sobre o Vitória, meia quer encerrar carreira em Belém
Hoje sem clube, Carlinhos Madureira falou, em entrevista a assessoria de comunicação do Papão, sobre a união do elenco e amizade que tem com alguns jogadores.
Paysandu e Vitória-BA se enfrentam neste domingo (15), no estádio Barradão, em Salvador, pela 15ª rodada da Série C. O confronto traz boas lembranças para um jogador que fez parte do elenco bicolor nos últimos anos. Em entrevista a assessoria de comunicação do Papão, o meia Carlinhos Madureira relembrou a última vitória alviceleste contra o Leão da Barra. A partida, disputada no estádio Mangueirão, em Belém, pela Série B de 2015, terminou com vitória do Bicola por 1 a 0, com gol marcado pelo próprio Carlinhos.
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"Foi o gol mais importante da minha carreira. Pela decisão, pelo jogo e pelos atletas em campo. Aquele jogo foi a afirmação de que tínhamos condição de bater de frente com equipes da Série A. A Fiel acreditou na gente e, naquele ano, lotou os estádios mais do que o normal", disse Carlinhos.
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Hoje, aos 32 anos, o jogador está sem clube. O ex-Paysandu hoje administra uma arena de esportes no Rio de Janeiro. Apesar da pausa na carreira, Carlinhos diz que quer voltar a jogar futebol e manifestou o desejo de encerrar a trajetória como atleta profissional no Paysandu.
"Por conta da pandemia, criei outras oportunidades de viver com futebol, mas não do futebol. Para eu voltar a jogar hoje, o esporte tem que ser mais rentável que o meu negócio. Apesar disso, não encerrei a minha carreira e tenho o sonho de encerrar minha passagem pelo futebol no Paysandu. Quero levar a minha família para conhecer Belém", explicou.
Perguntado sobre o contato com os demais jogadores do elenco, Carlinhos disse que todo o elenco mantinha uma relação de amizade. Ele relembrou, inclusive, histórias com o goleiro Emerson, o volante Augusto Recife, o atacante Aylon, e o meia paraense Yago Pikachu, que recentemente deixou o Fortaleza-CE rumo ao futebol japonês.
"O Yago até chegou a jogar no Rio, onde eu vivo, mas nossa vida de atleta é corrida, sempre numa rotina de jogo e concentração. Apesar disso, ainda falo com ele e com outros jogadores daquela época, como o Aylon, o Emerson e o [Augusto] Recife. Tratávamos as coisas com seriedade, mas também éramos muito amigos. Fizemos alguns churrascos com o elenco e o próprio Dado, treinador. A união era uma coisa muito forte entre a gente", finalizou.
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