Paysandu: novo coordenador da base, Lecheva explica função e planeja títulos e retorno à Copinha
Paysandu tenta retomar o caminho dos títulos nas categorias de base. Ricardo Lecheva assumiu a coordenação da base e avalia o momento bicolor que busca atletas no interior através de peneiras
Coordenador geral da base do Paysandu, Ricardo Lecheva, tenta mudar as categorias de base do papão. Longe da Copa São Paulo e sem títulos, o clube bicolor promove peneiras pelo interior, prática que o clube havia deixado de realizar, para tentar reerguer o futebol nas divisões inferiores para que no futuro os atletas sejam utilizados no profissional.
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O ex-jogador bicolor agora assumiu uma nova função no clube alviceleste, a de coordenador geral e busca novos horizontes ao futebol de base, além do futebol feminino. Para Lecheva, resgatar o vínculo do Paysandu com garotos do interior, é um dos caminhos para que o clube volta a revelar jogadores.
“Vimos uma carência muito grande, até mesmo de qualidade técnica na base e feminino e por isso, talvez, explique a ausência de títulos nos últimos anos e voltamos a resgatar essa história de buscar garotos para a base vindos do interior, iniciamos nas peneiras, fizemos isso em uma peneira em Colares (PA), que foi proveitosa, em que tiramos 11 garotos que já estão treinando com a base oficial do clube. Já temos pré-agendados uma em Benfica, distrito de Benevides (PA), Barcarena (PA) e São Caetano de Odivelas (PA)”, disse em entrevista à Papão TV.
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As peneiras do Paysandu são realizadas em duas etapas, com jogadores do interior sendo selecionados e ficando em Belém, treinando com a equipe principal da base. Um outro processo avaliativo é realizado e, caso o atleta passe, ele permanece no clube. As avaliações são realizadas por três profissionais e atendem, nesse primeiro momento, apenas as categorias Sub-17, Sub-20, além do feminino. O coordenador Ricardo Lecheva sabe que não é do dia para a noite que as coisas mudam, porém, ele acredita em um momento melhor na base do Papão e parcerias foram retomadas para que o plano seja mantido no clube alviceleste.
“Nosso principal objetivo é voltar a conquistar títulos e conseguir a vaga para a Copa São Paulo de 2024, já que o Paysandu está sem jogar a competição faz um tempo, ela é a competição ‘queridinha’ das categorias e o clube não pode passar tanto tempo sem jogar. O trabalho de reformulação está sendo muito bem-feita, a diretoria tem dado suporte para melhorar a estrutura, retomamos algumas parcerias que havíamos perdidos. É um trabalho longo e sabemos que em um ano não se resolve tudo, precisamos de pelo menos três, quatro anos para voltarmos uma categoria forte e revelar atletas para o profissional”, finalizou.
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