No final, Paysandu vira jogo e série contra o Remo; Bicola é tricampeão do Parazão de Basquete
Partida de número sete foi disputada no Ginásio da Escola Superior de Educação Física
Após estar atrás por dez pontos no placar, o Paysandu virou contra o Remo e venceu a final do Parazão de Basquete por 70 a 67, na noite desta terça-feira (21), no Ginásio da Escola Superior de Educação Física da UEPA. Com o resultado, o Papão se sagrou tricampeão e derrotou o rival por 4 a 3 na melhor de sete partidas. O Paysandu, que perdia por 3 a 1 na série decisiva, virou o placar no último jogo.
O PAPÃO É TRICAMPEÃO PARAENSE DE BASQUETE! 🏆🏀
— Paysandu Sport Club (@Paysandu) December 22, 2021
🆚 Paysandu 70x67 Clube do Remo#PayxãodoTamanhodaAmazônia #BasqueteBicolor pic.twitter.com/h8fpmtafhL
A equipe de O Liberal esteve presente na decisão e acompanhou o clima dentro e fora da quadra, onde os rivais decidiam a final. O primeiro tempo foi marcado pela vantagem do Remo, que esteve quase sempre à frente. A etapa inicial terminou 32 a 29 para os azulinos.
Segundo tempo
No terceiro período, a tônica continuava a mesa: Remo à frente, mas sempre que abria uma vantagem, o Paysandu encostava no placar. O penúltimo quarto terminou 46 a 43 para os azulinos. E o cenário parecia que iria se manter, nos 10 minutos finais. Após uma sequência de cinco pontos seguidos do jogador do Remo Robson, o Remo chegou a abrir 10 pontos de vantagem.
Porém, a noite seria bicolor. Em três minutos, o Paysandu conseguiu a virada, com uma sequência de pontos e a reviravolta culminada na bandeja de Tadei, para fazer 64 a 62, forçando o Remo a fazer faltas. No fim, o Papão administrou nos lances livres, e conquistou o título.
Lado campeão
Como informado pela equipe de O Liberal mais cedo, a decisão ocorreu sem a presença de torcidas, já que o jogo foi realizado em quadra neutra. Apesar disso, diretores e familiares da dupla Re-Pa puderam estar presentes e fizeram muito barulho, como esperado.
Pelo lado bicolor, a família Borges, do atleta Junião, esteve na arquibancada para dar apoio ao jogador: "Eu sempre acompanho eles desde o início da carreira do meu irmão no basquete, que começou com 12 anos. Agora já está com 23 anos. Não são apenas atletas, o Paysandu é uma família. Todos nos conhecemos e pode ver que desse lado da torcida, pode-se ver que tem família, pai, mãe, irmão, esposa", disse Jacqueline Borges, 28 anos, irmã de Junião.
Lado azulino
Pelo lado do Remo, apenas a esposa do jogador Denis compareceu entre os familiares. De tanto apoiar o marido, Ana Carolina, advogada de 26 anos, já estava com a voz rouca e sequer conseguiu gravar entrevista à equipe de O Liberal, mas ainda assim, ficou até o fim e viu a derrota do Leão, nos minutos do finais.
Por outro lado, vários membros da diretoria do Remo estiveram no Ginásio. Vale lembrar, o presidente do clube, Fábio Bentes, chegou a pedir arbitragem de fora do estado, mas por falta de tempo, a arbitragem foi local. Mais uma vez revoltados com as decisões dos árbitros, a delegação azulina deixou a quadra pouco depois do término da partida. Porém, ainda houve tempo para que alguns jogadores das equipes se cumprimentassem.
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