Integrantes das Bicolindas se despedem nas redes sociais e Paysandu nega fim do projeto
Algumas mulheres deixaram o projeto Bicolindas e se despediram nas redes sociais
Criada em 2016, as Bicolindas, grupo de meninas que são consideradas as cheerleaders do Paysandu, dançam, realizam campanha contra o machismo no futebol e participam de ações oficiais clube, mas nesta semana surgiu a informação que o Paysandu teria acabado com o projeto das Bicolindas, depois de um suposto envolvimento com atletas, porém, o presidente do Papão, Maurício Ettinger, negou a informação.
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Em contato com a equipe de O Liberal, Maurício Ettinger foi questionado sobre o possível fim das Bicolindas. O mandatário bicolor informou que o assunto não faz parte da pauta alviceleste. “Nada discutido sobre isso”, limitou-se.
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Algumas meninas deixaram as Bicolindas e publicaram mensagens no Instagram sobre a saída e agradeceram pela participação do projeto.
“Não faço mais parte do projeto Bicolindas. Vivi intensamente, torci mais do que nunca, mas ciclos se encerram. Gratidão as meninas que eu conheci, tive momentos inesquecíveis. Gratidão ao projeto em si, gosto muito dessa família e continuo admirando, só que dessa vez do lado de fora. Estou bem triste com esse encerramento, mas teve que ser necessário, não podemos passar por cima dos nossos ideais e do que lutamos, pela justiça e igualdade”, escreveu uma delas.
“Não faço mais parte das Bicolindas. Com o coração triste, é uma coisa que gosto muito do projeto e do clube, mas não admito certas coisas, então, muito obrigado por tudo que vivi no projeto. Desde os meus 15 anos o projeto me acolheu, só gratidão, desejo muito sucesso e saio chateada com algumas atitudes, mas prefiro não falar”, publicou uma das meninas.
A gerente de operações do Paysandu, Josi Pavalova, informou em sua conta no Twitter, que o projeto Bicolindas irá permanecer no clube.
“Eu quero dizer que as Bicolindas continuam, até porque, quem participou e entendeu o motivo do projeto, sabe que além dos ralhos que eu dou, existe também o acolhimento que só aprendemos quando passamos. Julgar jamais caberá à mim, uma simples mortal e com inúmeros defeitos”, escreveu Josi Pavalova.
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