Hélio dos Anjos critica arbitragem e valoriza raça dos jogadores na vitória do Paysandu
O treinador não gostou nada da atuação do árbitro Wanbelton Lisboa Valente, em contrapartida, parabenizou a atuação do elenco, que se isola na liderança do Parazão
Ao final da partida entre Paysandu e Bragantino, o técnico Hélio dos Anjos começou a tradicional entrevista coletiva "soltando os cachorros" para cima do árbitro Wanbelton Lisboa Valente, que, segundo ele, foi orientado pelo quarto árbitro em dois lances de pênalti para o Paysandu, mas não assinou os lances. Sobre esses momentos, o treinador do Papão se mostrou bastante irritado e não poupou críticas à FPF e até aos clubes, que concordaram com os critérios do Conselho Técnico da Federação, antes do Parazão começar.
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"Eu vou deixar um aviso bem legal. Ninguém vai tomar o campeonato na mão dura. O que eu vi aqui hoje foi uma demonstração de que estão querendo tirar um campeonato nosso. Eu estou muito preocupado. O bandeira do meu lado e o quarto árbitro falaram para nós que eles orientaram os lances que o juiz não deu. O segundo pênalti e o pisão na cabeça do Edilson. Eles confirmaram. Eu vou avisar para a FPF, quem quer que seja, mas isso o que vimos aqui hoje foi um absurdo", criticou Hélio, sobre o uma falta dura cometida por Maia, aos 13 do primeiro tempo e o lance onde a bola bate no braço do jogador bragantino, dentro da área, mas a arbitragem manda seguir.
Em relação ao jogo, o técnico se mostrou satisfeito com a valentia de seus atletas, que conseguiram superar a desvantagem numérica, após a expulsão de Jean Dias. "Por outro lado, fazer um resultado atropelando o adversário fisicamente em campo, com um a menos, eu tenho que ficar satisfeito. Estávamos jogando bem, quando tivemos aquele passe para o Juninho fazer o gol da vitória".
O Paysandu dominou a maior parte do jogo, mas teve alguns momentos de instabilidade que perduraram por boa parte do segundo tempo. A virada de postura veio com a entrada de Juninho, que acabou marcando o gol da vitória, depois de três grandes oportunidades seguidas do adversário, todas com Gileard. Hélio inclusive comentou a entrada do meia, que foi decisivo em campo.
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"Essa foi uma orientação nossa. Mudamos o posicionamento deles, mexemos no Vinicius Leite e acabou acontecendo. Temos jogadores com características de condutor, caso do Juninho; de condutor e passador, como o Robinho, e demais passador, como o Biel. No entanto, na hora em que tomamos o gol, nós não jogamos. Não conseguimos coordenar as jogadas ofensivas até tomar o gol", avalia.
"Nesse jogo o Juninho entrou com fogo porque quando o adversário baixou um pouco, ele levou vantagem por ser ágil". Ao comentar a situação do meio-campo, o treinador voltou a falar que procura um atleta para agregar ao setor. "Tem outro jogador que não é tão meia, mas a técnica é tão apurada que ele se torna meia e até centroavante falso. Se der certo, um jogador com características ofensivas até março, vamos ter. Eu estou com vontade de trazer esse jogador que citei, porque ele aumenta o nível técnico da equipe. Já jogou muito comigo no Náutico, Ponte Preta, decisivo no título da Ponte", finaliza.
O Paysandu volta a campo na próxima quarta-feira (14), para enfrentar o Cametá, no estádio Parque do Bacurau.
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