Executivo do Paysandu reclama de insegurança no Baenão e pede ética e profissionalismo ao Remo
Fred Gomes utilizou a sua conta no Instagram para reclamar da forma como o staff bicolor foi tratado no Baenão
O clima ferveu novamente nos bastidores do clássico entre Remo x Paysandu, disputado no domingo (3), no Estádio do Baenão, de propriedade do Clube do Remo, em Belém. O executivo de futebol do Papão, Fred Gomes, reclamou da forma como o staff bicolor foi recebido no Baenão, afirmou que o local destinado ao Paysandu era inseguro e que o Remo foi antiprofissional, além de pedir ética e respeito aos adversários.
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Em sua conta no Instagram, Fred Gomes falou que mais uma vez, em jogo no Baenão, não teve profissionalização da equipe do Remo, em administrar os espaços destinados aos visitantes no Baenão.
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“Em jogo válido pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série C, Paysandu e Remo entraram em campo mais uma vez nesta temporada, todos sabem que dentro das quatro linhas existe uma disputa por território e cada um defende sua camisa. Porém, fora de campo, a profissionalização não existiu mais uma vez por parte do adversário”, publicou.
Alegou falta de segurança no Baenão
Fred Gomes reclamou da falta de segurança e que os dirigentes e pessoas ligadas ao staff alviceleste, foram alocadas próximo ao torcedor remista e que teve que contar com a ajuda da Polícia Militar para o deslocamento ao vestiário.
“O Paysandu Sport Club foi recebido de forma desrespeitosa na casa do adversário, onde nos colocaram em um espaço em meio aos torcedores rivais, no qual sofremos agressões verbais, momentos de tensão em certas situações no jogo e com pouca garantia de segurança. Não estou culpando a instituição, ela é refém de pessoas que se intitulam dirigentes, mas são apenas indivíduos com pensamentos retrógrados que atrapalham o futebol. O ápice do desrespeito e falta de preparo dos "profissionais" do clube adversário foi no intervalo da partida, onde necessitamos de escolta e aí vale ressaltar a qualificação e competência da Polícia Militar e seguranças do Paysandu Sport Club, que souberam administrar toda a situação da ida e vinda dos profissionais que precisavam se locomover até o nosso vestiário”, escreveu.
Duras críticas à arbitragem
O executivo bicolor também criticou a arbitragem da partida e afirmou que o Paysandu foi prejudicado com lances duvidosos e que o resultado poderia ser outro.
"Dentro das quatro linhas, o empate por 2 a 2 poderia se transformar numa possível vitória do Paysandu, mas em lances duvidosos, o Papão foi prejudicado até mesmo em situações fáceis de conduzir, a arbitragem teve outra interpretação. Estes erros, infelizmente, estão no dia a dia do futebol brasileiro, no entanto, o ‘maior clube do Norte’, sentiu-se prejudicado. Mas, agora é hora de concentrar as atenções no próximo adversário e buscar resultados que nos levem aos nossos objetivos”, contou.
Pediu ética, respeito e responsabilidade
Fred Gomes, que já foi executivo do Remo em 2015 e 2016, falou da importância do esporte e que problemas pessoais não podem interferir nas relações dos clubes.
"Por fim, quero deixar bem claro que problemas pessoais não podem ser inseridos no meio do esporte, temos que agir com ética, respeito e responsabilidade até mesmo com nossos adversários. Abraços e saudações bicolores!”, finalizou.
Remo
A equipe de O Liberal entrou em contato com o Remo e aguarda um posicionamento do clube.
Eterno Re-Pa dentro e fora de campo
Essa não é a primeira vez em que dirigentes do Paysandu reclamam de como são tratados no Baenão e também na Curuzu. No Parazão e em jogos da Copa Verde de 2021, dirigentes das duas equipes trocaram farpas em seus sites reclamando da falta de “hospitalidade” no estádio adversário.
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