Excesso de viagens, gramados e adversários exigem força máxima no Paysandu, diz volante
Para João Vieira, o time tem sido um dos mais afetados em deslocamentos neste Parazão, fato que, segundo ele, aumenta o compromisso com a instituição e sua torcida
A boa fase do Paysandu neste início de temporada tem sido celebrada com muita naturalidade por jogadores e comissão técnica. Líder isolado do Parazão, com 16 pontos, e já classificado à próxima fase, o elenco agora, aos poucos, vai mirando sua artilharia pesada em direção a Copa do Brasil, a primeira das três competições nacionais do calendário anual. Na visão dos jogadores, o bom momento, na verdade, é fruto da grande superação que tem sido imposta desde o começo da temporada.
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"O Paysandu, esse ano, tem sido focado, concentrado, uma família e um ambiente muito bom. É dessa forma que encaramos todos os jogos, entramos para resolver os problemas, sejam eles quais forem durante um jogo", inicia o volante João Vieira.
"Eu acredito que essa humildade, foco e confiança são importantes e os diferenciais para estamos invictos até aqui, tomando um gol em seis jogos. Sabemos o que é preciso melhorar, os pontos positivos, negativos", avalia João Vieira, que citou um ponto interessante na jornada bicolor: o excesso de viagens neste Parazão.
"Gera uma dúvida, um desconforto na gente, mas encaramos da melhor forma possível. Temos que jogar e defender as cores do Paysandu. Até nisso temos que nos superar. São deslocamentos, de ônibus, barco. No entanto, nosso clima está muito bom e isso deixa o elenco e a comissão técnica mais leves", afirma. De fato, o volante tem razão. Dos seis jogos na primeira fase, o Paysandu fez três fora de casa, enquanto o maior rival, o Remo, por exemplo, não saiu de Belém, fazendo as cinco partidas ora no Baenão, ora no Mangueirão.
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Ainda sobre a temporada, o volante, que está há três anos no clube, considera esta a mais difícil. "Esse ano o grupo se qualificou muito, estamos num nível acima, devido à Série B. As disputas internas estão cada vez mais fortes, com três, quatro jogadores bons na disputa por uma vaga. Acho isso saudável e todo mundo cresce, graças ao profissionalismo e lealdade. Esse é o diferencial. O nível aumentou, a concentração, o comprometimento. A diferença são as peças e o nível dos treinamentos", comenta.
Antes da estreia na Copa do Brasil, marcada para o próximo dia 29, contra o Ji-Paraná-RO, o Papão tem outro compromisso longe de casa, desta vez contra o Canaã, no sábado (24). Uma vitória, neste caso, deixa o time isolado na tabela, livre para estudar a melhor maneira de entrar na Copa do Brasil com o pé direito.
"Todos os anos o Parazão tem a sua particularidade. De ano a ano ele vem aumentando de nível. E você só valoriza o campeonato lá no final, quando se ganha ou perde. Estamos focados para conquistar. Já conseguimos a classificação e vamos passo a passo nessa busca", encerra.
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